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A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta sexta-feira (16) uma nova fase da Operação Pecúlio, em Foz do Iguaçu. As ações dão sequência às prisões desta quinta-feira (15) e visam desarticular um grupo criminoso que atuava no desvio de recursos públicos na prefeitura e na Câmara Municipal da cidade.

Cerca de 120 policiais federais estão cumprindo 31 mandados de condução coercitiva (quando o acusado presta depoimento e é liberado em seguida) e 36 mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados no município do oeste paranaense.

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De acordo com as investigações, somente em algumas obras de pavimentação em Foz do Iguaçu foram constatados prejuízos em torno de R$ 4,5 milhões.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o comandante do esquema era o prefeito afastado Reni Pereira (PSB), que chegou a cumprir prisão domiciliar por mais de 100 dias. Em outubro, ele deixou a prisão domiciliar após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Desde o começo da operação, em março, doze presos deixaram a prisão depois de assinarem acordos de delação. Além de empresários e do prefeito, foram presos secretários municipais, diretores e servidores de carreira.

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Quinta fase

Doze vereadores de Foz do Iguaçu foram presos nesta quinta-feira (15) por suspeita de recebimento de um mensalinho. Os valores oscilavam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, segundo a PF.

Entre os presos está o presidente da Câmara, Fernando Duso (PT).

A Operação Nipoti cumpriu 78 mandados judiciais, dos quais 20 de prisão preventiva que atingem quase toda a Câmara de Foz – dos seus 15 vereadores, 12 foram presos.

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