A Polícia Federal (PF) sugeriu o afastamento do deputado Arthur Lira (PP-AL) do comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal no relatório que apontou envolvimento dele no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. A denúncia deve ser encaminhada nesta quarta-feira, 2, pelo Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os procuradores podem manter ou não a sugestão da PF para que Lira seja afastado do comando da CCJ.
O relatório da PF conclui que há indício de cometimento de crime por ele e pelo pai, o senador Benedito de Lira (PP-AL). Segundo o relatório, ambos teriam recebido vantagens indevidas por obras executadas pela Petrobras por meio de doações oficiais de campanha e pagamento de dívidas eleitorais. A denúncia é de corrupção passiva.
Uma parte do relatório incluindo a recomendação do deputado da CCJ está sob segredo de Justiça porque contém informações da delação premiada de Ricardo Pessoa.
Arthur de Lira foi eleito em março de 2014 para comandar a principal comissão temática da Câmara pela qual passam todos os projetos que serão discutidos na casa. Na época, ele já era alvo da Lava Jato e acusado de agredir a mulher. O afastamento da CCJ seria necessário porque ele teria usado o cargo para praticar atos ilícitos.
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