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Cardozo pediu providências. | Ueslei Marcelino/Reuters
Cardozo pediu providências.| Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

A Polícia Federal vai apurar a prática de possíveis atos ilícitos nas contas secretas mantidas pelo banco HSBC, na Suíça. A entrada da PF no caso é uma determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em decisão no último sábado (28). Segundo nota oficial do Ministério da Justiça, a Polícia Federal vai entrar no caso que ficou conhecido como “Swissleaks”.

A determinação de Cardozo ao diretor-geral do Departamento da Polícia Federal, Leandro Daiello, é “que se faça análise, apuração de eventuais ilícitos e adoção de providências cabíveis”, de acordo com a nota.

A Receita Federal já tinha entrado no caso. Há uma semana, o Fisco anunciou seu acesso a parte da lista de cidadãos brasileiros que “supostamente possuíam relacionamento financeiro com aquela instituição financeira na Suíça”.

Cerca de 6,6 mil contas bancárias abertas no HSBC, na Suíça, pertencentes a 4,8 mil cidadãos de nacionalidade brasileira, estavam fora dos registros. A informação foi revelada no caso chamado “Swissleaks” pelo International Consortium of Investigative Journalism (ICIJ). Essas contas totalizariam saldo de cerca de US$ 7 bilhões entre 2006 e 2007.

Lava Jato

A Receita abriu investigação para apurar “hipóteses de omissão ou incompatibilidade de informações” prestadas ao Fisco por brasileiros correntistas do HSBC na Suíça − entre eles há investigados na Operação Lava Jato. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco admitiu que recebeu propina de cerca de US$ 6 milhões em uma conta bancária aberta no banco em Genebra.

Na sexta-feira (27), o Senado aprovou a criação de uma CPI para investigar supostas irregularidades cometidas por correntistas brasileiros na filial do banco HSBC na Suíça.

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