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Muro está sendo erguido para separar manifestantes em Brasília. | Alan Marques/Folhapress
Muro está sendo erguido para separar manifestantes em Brasília.| Foto: Alan Marques/Folhapress

Os 65 integrantes da comissão especial do impeachment chegam divididos à última reunião de trabalho, nesta segunda-feira (11), quando será votado o parecer que defende a admissibilidade do processo de destituição da presidente da República Dilma Rousseff. As manifestações dos líderes partidários começam às 10 horas e a votação ocorre por volta das 17 horas.

Manifestantes montam placar do impeachment em frente ao Congresso

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Para ser aprovado, o parecer precisa ter o apoio da maioria simples, ou seja, 33 votos. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que a oposição já teria atingido o número mínimo. No mapeamento dos próprios partidos, há outros cálculos.

A oposição acredita ter 36. Governistas contestam, alegando que há mais indecisos do que se imagina. “Quem vencer aqui, vencerá por uma margem muito pequena”, opina o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

Ambos os lados temem o “efeito psicológico” do resultado na parcela de indecisos do plenário. Independentemente do resultado, o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) segue de todo jeito para análise dos 513 parlamentares.

O processo de impeachment só passa com o aval de pelo menos dois terços dos parlamentares (342).

O oposicionista Mendonça Filho (DEM-PE) dá o tom do que se espera. “Se o governo federal não consegue vencer nem na comissão do impeachment, não tem condições de vencer no plenário. Os membros da comissão do impeachment foram indicados pelos líderes dos partidos. O voto aqui tem peso”, afirma.

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