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A bancada de policiais, militares e apresentadores de programas policiais cresceu muito e ganhou visibilidade nesta legislatura. A que isso se deve?

Ao discurso de defesa da segurança pública. É um clamor da população, só não vê quem não quer. Em cinco estados brasileiros os candidatos com esse discurso foram os mais votados. Não é uma coisa à toa. Por isso o trabalho da Frente Parlamentar de Segurança Pública é tão importante.

O sr. é autor de um projeto recente que autoriza o porte de arma para deputados. Qual é a justificativa?

Essa é uma ideia que apresentei e faço questão de defender. Houve uma certa indignação de uma parcela da imprensa contra isso. Dizem que vai causar prejuízo, é imoral. Mas se o promotor de Justiça pode, o juiz pode, por que o deputado não pode ter uma arma para se defender? Há um certo preconceito contra o deputado. Tem muito parlamentar que trabalha no interior do país, que viaja sozinho e que precisa ter como se defender.

Em 1963, o pai do ex-presidente Fernando Collor [Arno de Mello] estava armado no plenário do Senado e matou um colega.

Isso era no tempo em que se amarrava cachorro com linguiça. Não vejo onde está o problema da proposta. Não há aumento de gasto e eu nunca falei que o deputado poderia circular armado dentro da Câmara.

O sr. se incomoda com o termo “bancada da bala”?

Prefiro ser bancada da bala do que da bancada da mala. Fui presidente da frente parlamentar do não, que recusou a proibição da venda de armas no Brasil [no referendo de 2005]. Foi uma campanha que vencemos apesar de todo esforço contrário da mídia. Eu fiquei muito marcado com isso. Aliás, a situação da segurança pública só chegou onde chegou por causa desses anos de governo do PT.

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