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Othon é acusado pelos procuradores de receber propinas R$ 3,4 milhões da Andrade Gutierrez e R$ 1,5 milhão da Engevix como propinas | Antonio Cruz/ABr
Othon é acusado pelos procuradores de receber propinas R$ 3,4 milhões da Andrade Gutierrez e R$ 1,5 milhão da Engevix como propinas| Foto: Antonio Cruz/ABr

O presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, virou réu em processo da Operação Lava Jato nesta quinta-feira (03). O juiz Sérgio Moro aceitou denúncia feita contra ele e outras 13 pessoas pelo Ministério Público Federal (MPF), entre elas executivos da Andrade Gutierrez e representantes de empresas que teriam sido utilizadas como intermediárias de pagamento de propinas a Othon.

Na terça-feira (1º), o MPF havia denunciado 15 pessoas. O juiz Moro decidiu afastar a denúncia contra o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada. Ele não vai responder criminalmente neste processo, embora tenha sido acusado pelo MPF de participar do esquema de corrupção. No despacho, o juiz escreveu que “faltam melhores elementos a justificar a justa causa em relação a ele.”

Othon é acusado pelos procuradores de receber propinas R$ 3,4 milhões da Andrade Gutierrez e R$ 1,5 milhão da Engevix como propinas em contratos de montagem e obras da usina de Angra 3. Os pagamentos foram feitos por meio de cinco empresas, segundo a investigação: CG Consultoria, JNobre, Aratec, Link e Deutschebras.

Também viraram réus nesta quinta-feira seis executivos ligados a Andrade Gutierrez: Otávio Marques de Azevedo, Flávio Barra, Rogério Nora de Sá, Clóvis Renato, Olavinho Mendes e Gustavo Botelho. Da Engevix, passam a ser processados dois executivos: Cristiano Kok e José Antunes Sobrinho.

Também viraram réus a filha de Othon, Ana Cristina da Silva Toniolo, e outros quatro empresários: Carlos Gallo, Geraldo Arruda, Josué Nobre e Victor Colavitti.

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