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Deltan Dallagnol falou sobre as dez medidas contra a corrupção propostas pelo MPF | CESAR MACHADO/CESAR MACHADO
Deltan Dallagnol falou sobre as dez medidas contra a corrupção propostas pelo MPF| Foto: CESAR MACHADO/CESAR MACHADO

O procurador do Ministério Público (MPF) Deltan Dallagnol ironizou a campanha presidencial de Fernando Collor (PRB) nessa quarta-feira (26) ao falar para convidados do Rotary Club Curitiba Marumby durante uma palestra sobre corrupção. Dallagnol lembrou que Collor se intitulava um “caçador de marajás” ao iniciar sua carreira política e ironizou a atuação do ex-presidente. “Todos nós sabemos que isso não acabou bem”, disse o procurador, que é coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, arrancando risos da plateia.

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O ex-presidente é um dos investigados na Operação Lava Jato e chegou a ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal na semana passada.

Por ser parlamentar, Collor possui prerrogativa de foro e só pode ser investigado, processado e julgado pelo STF.

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Objetivo é coletar assinaturas para projetos contra a corrupção.

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O procurador afirmou que cerca de R$ 200 bilhões são desviados todos os anos com a corrupção no Brasil. Ele lembrou que com esse dinheiro seria possível triplicar investimentos em educação e saúde, além de multiplicar por cinco os investimentos em segurança pública.

Com uma abordagem bem humorada, Dallagnol disse que o problema da corrupção no país é endêmico e o Brasil vive uma “janela de oportunidade” para combater o problema.

O procurador abordou as dez medidas contra a corrupção propostas pelo MPF, que podem se tornar um projeto de lei de iniciativa popular.

“Nós não podemos perder a capacidade de nos indignar”, disse o procurador.

“Existem causas pelas quais vale a pena lutar. Se o brasileiro é aquele que não desiste nunca, nós somos brasileiros e não vamos desistir do nosso país”, completou Dallagnol.

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