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Em uma entrevista coletiva na sede da Polícia Federal em Curitiba, integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato explicaram a 18.ª fase da operação, que prendeu o ex-vereador do PT Alexandre Romano, identificado como operador que antecedeu Milton Pascowitch no esquema de corrupção. Com a inclusão do ex-vereador nas investigações, os valores de propina na Pixuleco saltam para cerca de R$ 50 milhões, segundo integrantes da força-tarefa.

Segundo o procurador Roberson Henrique Pozzobon, Pascowitch disse que João Vaccari Neto o procurou dizendo que tinha dificuldades para receber os recursos do operador anterior. Pascowitch teria então começado a operar juntamente com Romano. “O esquema de corrupção é grande, sistemático e deve ser combatido de forma veemente”, defendeu o procurador ao citar a ramificação em contratos no Ministério do Planejamento. “O volume de propina está longe de atingir o volume morto”, completou.

Os integrantes da Lava Jato disseram que os pagamentos eram feitos a empresas de fachada ou por serviços não prestados. Quatro escritórios de advocacia foram alvo de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (13), por receberem “valores altos”. Eles emitiram notas fiscais falsas à Consist Informática, empresa investigada na Operação.

No Ministério do Planejamento, foram identificadas transações financeiras entre 2010 e 2015, incluindo o pagamento a um ex-secretário da Pasta, chamado pelo delegado da PF Márcio Adriano Anselmo de Duvanier. O ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério Duvanier Paiva Ferreira morreu em janeiro de 2012. A propina era paga por contratos de crédito consignado do Ministério do Planejamento.

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