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Aécio adiou a decisão porque o PSDB está dividido sobre o tema. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Aécio adiou a decisão porque o PSDB está dividido sobre o tema.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com a divisão no PSDB sobre o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional da sigla, adiou para 20 de maio a decisão sobre o pedido de investigações contra a presidente. Não há consenso dentro do PSDB, nem em outros partidos da oposição, sobre a apresentação do pedido de impeachment neste momento.

Em 20 de maio deve ser realizada uma reunião com presidentes e líderes de partidos da oposição marcada inicialmente para esta quarta (6). A pauta do encontro era tomar uma decisão sobre o impeachment.

Oficialmente, Aécio afirmou em nota que os novos documentos e informações levantados pela CPI da Petrobras da Câmara provocaram o adiamento da reunião – assim como o fato de o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa ter apresentado sua defesa no Tribunal de Contas da União sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas.

Aécio disse que, na semana que vem, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), vai se reunir com o jurista Miguel Reale Júnior para discutir o parecer jurídico que está sendo elaborado pelo ex-ministro da Justiça para dar base ao pedido de impeachment.

O senador afirmou ainda que os “fatos novos” levantados pela CPI da Petrobras serão incluídos no parecer jurídico. Só depois do encontro de Sampaio com Reale Júnior é que o PSDB diz que vai realizar a reunião com a oposição.

Nos bastidores, porém, o PSDB recuou e deve propor ação penal contra Dilma Rousseff pelas pedaladas fiscais antes de enviar ao Congresso o pedido de impeachment. Amparados pelo parecer do jurista, os tucanos entendem que a eventual condenação da presidente por crime de responsabilidade no caso das pedaladas abre caminho para impeachment.

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