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Imagem do protesto de professores no Centro Cívico: inquérito da polícia que apura abusos ainda não tem data para sair. | Antônio More/Gazeta do Povo
Imagem do protesto de professores no Centro Cívico: inquérito da polícia que apura abusos ainda não tem data para sair.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Quatro meses após o evento que ficou conhecido como “Batalha do Centro Cívico”, a Polícia Militar do Paraná ainda não divulgou as conclusões do inquérito que ela própria abriu para apurar as responsabilidades no confronto com deixou mais de duas centenas de manifestantes feridos no dia 29 de abril deste ano. O processo, que inicialmente seria concluído em junho, foi prorrogado indefinidamente. Para relembrar a data, os professores farão uma manifestação na manhã deste sábado (29), a partir das 10 horas. Eles devem ir da Praça 19 de Dezembro em direção ao Palácio Iguaçu.

Relatório da investigação está em fase final, diz polícia

A Polícia Militar informou, por meio da assessoria de imprensa, que o Inquérito Policial Militar (IPM) aberto para investigar as ocorrências do dia 29 de abril no Centro Cívico está em fase de elaboração do relatório final. Depois disso, o policial encarregado do inquérito vai encaminhar o conteúdo para o comandante-geral, que dará a solução sobre o caso.

Entretanto, não há data definida para essa entrega, nem para que o comandante da PM analise e dê a solução sobre o ocorrido. Depois do parecer do comandante, o IPM será enviado para a Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual (Vajme).

Na primeira prorrogação, a Polícia Militar havia informado que o relatório do inquérito seria concluído em 3 de julho. Na segunda vez, aquela que decidiu pela prorrogação para data indefinida, a PM alegou que a demora se dava pelo grande número de testemunhas que precisavam ser ouvidas e pelo volume de informações.

À época, a corporação havia alegado também que muitos dos policiais alocados naquela ação estão lotados no interior do estado, o que dificulta a apuração dos fatos.

Naquele momento, a reportagem da Gazeta do Povo havia apurado que a expectativa da corporação era concluir o trabalho até o início de agosto. Até agora, nenhuma resposta ou previsão de finalização dos trabalhos.

“As responsabilidades daquela violência precisam ser apuradas. O Ministério Público já responsabilizou o governador Beto Richa, o ex-secretário da Segurança Pública Fernando Francischini, e quatro coronéis pela barbárie. Esse inquérito está em outra instância e precisa ter um encaminhamento”, diz o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.

De acordo com ele, o ato de hoje deverá cobrar compromissos assumidos pela gestão Beto Richa durante a greve dos professores que não estariam sendo cumpridos.

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