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Deputados se reuniram nesta quarta-feira (6) para a leitura do parecer do relator do impeachment de Dilma Rousseff. | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Deputados se reuniram nesta quarta-feira (6) para a leitura do parecer do relator do impeachment de Dilma Rousseff.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Deputados paranaenses ficaram divididos sobre os possíveis beneficiários da celeridade dada ao encaminhamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na comissão especial da Câmara Federal.

Integrante do grupo, o ainda indeciso deputado Aliel Machado (Rede) afirmou que a velocidade do processo é “uma clara estratégia do [presidente da Casa] Eduardo Cunha [PMDB-RJ]”.

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Ele observa que o mesmo ritmo deveria ser conferido em todos os procedimentos da Câmara, cutucando Cunha, réu do Conselho de Ética em um processo de cassação.

Já o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, explica que os passos seguidos pela comissão do impeachment estão correndo no limite de extinção do processo para evitar possíveis manobras governamentais.

“Se dependesse do governo, o relatório da comissão seria votado na terça-feira, quando já teria ultrapassado o prazo, extinguindo a ação”, argumenta.

Segundo ele, os votos ainda indecisos da comissão certamente serão contrários ao governo. “Cada deputado sabe que o voto pode ser suicídio político.”

Do outro lado, Ênio Verri (PT) defende que o governo não tem feito nada para postergar o andamento da ação do impeachment e que a celeridade não favorece nenhum dos lados.

Ele diz ter percebido, porém, que o cenário mudou radicalmente nas últimas semanas. “A oposição corre o risco de não passar o processo de impeachment já na comissão.”

Nas redes sociais, Fernando Francischini (SD) pediu apoio da população para pressionar os 17 parlamentares que fazem parte da comissão e que ainda estão indecisos sobre o impeachment.

Conforme Francischini, a oposição tem 30 votos e o governo, 18. São necessários 33 votos para que o andamento do processo contra Dilma seja aprovado.

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