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Fernando Pimentel e Lula nesta quinta-feira (27). | /Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
Fernando Pimentel e Lula nesta quinta-feira (27).| Foto: /Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

Em evento que chamou de “comício”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou, nesta quinta-feira (27), o discurso de que há um “golpe” para tirar a presidente Dilma Rousseff do cargo.

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“Eu gostaria que todos aqueles que todo santo dia inventam um golpe político para tirar a Dilma aprendessem a respeitar a democracia”, disse a uma plateia de movimentos sociais e sindicalistas em Montes Claros, no norte de Minas Gerais.

“Se eles estão com pressa, esperem a eleição de 2018”, disse, acrescentando que “ainda assim vão perder”.

“Eles que se preparem, não tentem dar golpe nesse país, que nós sabemos o significado do golpe, o significado daqueles que querem apressar o processo político.”

O evento inaugura uma série de viagens que Lula pretende fazer pelo país para tentar recuperar a popularidade do PT e da presidente.

Em seu discurso, o ex-presidente também defendeu a cota de ministérios ligada à militância do partido, de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres, suscetíveis a cortes na reforma que Dilma anunciou.

Segundo Lula, são pastas que “incomodam” as elites. Ele também criticou o Congresso e disse que prefere reforma política com Constituinte exclusiva.

Eterno presidente

Montes Claros é a principal cidade do norte de Minas, região mais pobre do estado.

O ex-presidente estava acompanhado do governador Fernando Pimentel (PT) e de comitiva de deputados e secretários petistas. Ele foi apresentado mais de uma vez como “nosso eterno presidente”.

Em sua fala, Pimentel chegou a dizer que estava ansioso para ouvir “o nosso principal candidato”, mas retificou: “O nosso principal convidado”.

O governador citou a presidente apenas no final, quando disse que ela iria “governar o Brasil até o último dia do mandato dela”.

As falas de Lula aconteceram em um evento intitulado “Encontro dos Povos dos Gerais”, a uma plateia de membros do MST, CTB, MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e representantes de comunidades indígenas e quilombolas.

A organização afirmou que havia 6.000 pessoas no local, um estacionamento de faculdade particular. Antes de aparecer no palanque, houve apresentações culturais e shows sertanejos.

Antes do evento aberto, ele se reuniu a portas fechadas com prefeitos da região, onde recebeu uma homenagem e, segundo presentes, afirmou que o país sairá da situação de crise “muito antes do previsto”.

Nesta sexta (28), ele participa de evento da CUT em Belo Horizonte.

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