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Estudantes acompanharam a manifestação dos professores em Cascavel. | Cesar  Machado /Gazeta do Povo
Estudantes acompanharam a manifestação dos professores em Cascavel.| Foto: Cesar Machado /Gazeta do Povo

Centenas de professores foram às ruas de Cascavel, no Oeste do estado, para protestar contra a votação do projeto de lei que muda a Paranaprevidência. Desde as 9 horas desta terça-feira (28), eles estão concentrados em frente à Catedral Nossa Senhora da Aparecida onde pretendem montar um acampamento no local. Servidores da Universidade Estadual do Oeste (Unioeste), do Hospital Universitário do Oeste do Paraná(Huop) e outras classes do funcionalismo público paranaense engrossam os protestos.

O professor Marcelo Erdmann Bulla diz que as discussões em torno das mudanças da previdência foram insuficientes e ainda pairam muitas dúvidas. Ele também estranha o fato de o governo apressar a votação. “Só pelo fato de estar sendo votado em regime de urgência nós identificamos que não há disponibilidade do governo para discutir a proposta”, declara. Segundo ele, a mobilização continuará no centro de Cascavel pelos próximos dias. Se o projeto for aprovado em segunda votação, o movimento irá discutir as próximas ações, mas não descarta a possibilidade de a greve se estender por tempo indeterminado.

O secretário-geral do núcleo regional da APP-Sindicato, Amancio Luiz Saldanha dos Anjos, disse que na noite desta terça-feira mais ônibus com professores serão enviados de Cascavel a Curitiba para reforçar o apoio aos servidores que estão em frente à Assembleia Legislativa. Para ele, o governador foi desonesto ao acelerar a votação do projeto sem discussão. “A pressa prova o quanto está mal intencionado, se tivesse bem intencionado faria as coisas com calma, em longo prazo, e discutiria com os funcionários públicos do Paraná a questão da previdência”, diz.

Gabriela Denarde, estudante do Colégio Wilson Joffrea, diz que vai ser professora e foi levar apoio à manifestação. “Cada professor que está aqui merece o meu respeito. Eu quero ser uma professora e estou lutando pelos meus direitos futuramente”, declara. Gabriela afirma que o magistério é a mais importante profissão. “O médico não seria médico se ele não tivesse professor, o advogado não seria advogado se não tivesse professores”, declara.

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