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Senadores e deputados federais estão reunidos nesta terça-feira (24) na sessão do Congresso para votar a alteração da meta fiscal. O governo tentará aprovar a nova meta, que prevê um déficit de governo central de R$ 170,496 bilhões em 2016. Isso, combinado com um superávit de R$ 6,554 bilhões para estados e municípios, resultará em um déficit de R$ 163,942 bilhões para o setor público. A votação, porém, tende a entrar pela madrugada.

A mudança da meta fiscal é justificada pela incompatibilidade entre a trajetória de receitas e despesas e a meta atual, que é um superávit de R$ 24 bilhões.

Antes de votar a meta na sessão, iniciada às 11h30, os parlamentares tiveram que votar 24 vetos presidenciais que trancavam a pauta do plenário. À tarde, começou a votação dos 13 destaques que também estão travando a pauta.

Com isso, a votação do projeto que altera a meta fiscal só deverá começar no final da noite desta terça-feira. “Vamos entrar madrugada à dentro, até porque temos que vencer a votação dos vetos e só depois votar a meta fiscal. Mas estamos prontos para virar a noite, se preciso. É importante para o país”, afirmou o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE).

Dificuldades

A gestão provisória vem enfrentando mais dificuldades do que o esperado para aprovar a redução da meta. Antes de Michel Temer assumir a Presidência, a ideia era usar o trânsito político do senador Romero Jucá, exonerado ontem do cargo de ministro do Planejamento, para obter uma aprovação rápida da matéria, diretamente no plenário do Congresso Nacional, já na semana passada. Não foi o que ocorreu.

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