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 | Saulo Cruz/Câmara dos Deputados
| Foto: Saulo Cruz/Câmara dos Deputados

Anunciado na noite de sexta-feira (17) como substituto de João Vaccari Neto, o biólogo Márcio Macêdo afirmou neste sábado (18) que “credenciais éticas” pesaram para a sua escolha como novo tesoureiro nacional do PT.

Segundo o ex-deputado federal petista, a opção por um nome de sua geração sinaliza um novo momento do partido: de oxigenação.

“Tenho uma vida limpo. Espero ajudar o partido a sair desse momento difícil”, disse em entrevista à Folha de S.Paulo.

Macêdo conta que, no fim da tarde de sexta-feira, foi convidado para a secretaria de finanças do PT.

E confessa que, consultados, seus parentes “ficaram com preocupação e atenção”, mas entendem seu “sentimento de responsabilidade e compromisso ético”.

O novo tesoureiro do PT disse que cumprirá o mandato inteiro e não vai procurar empresários.

Lembrando que a direção do partido decidiu proibir doadores privados, à exceção de filiados e simpatizantes, ele afirma que essa medida o deixou “confortável” para aceitar a “missão”.

“Temos que ficar vigilantes com isso. Levarei essa regra a cabo e sugiro que os outros partidos façam o mesmo”, disse.

Aos 44 anos, Macêdo já foi secretário municipal de Aracaju e presidiu o PT em Sergipe.

Seus padrinhos políticos foram o governador Marcelo Déda, morto em 2014, e o ex-senador José Eduardo Dutra.

“Agradeço a confiança em uma geração nova que espera oxigenar o PT”, disse.

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