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Ricardo Lewandowski presidiu a sessão do impeachment de Dilma Rousseff no Senado. | Valter Campanato/Agência Brasil
Ricardo Lewandowski presidiu a sessão do impeachment de Dilma Rousseff no Senado.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em aula dada na segunda-feira (26), na Faculdade de Direito da USP, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski qualificou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como “um tropeço na democracia”. Ele presidiu a sessão que culminou com o afastamento definitivo dela.

Lewandowski, que presidiu a sessão que cassou o mandato da presidente no Senado, afirmou que “a cada 25, 30 anos temos um tropeço na nossa democracia. Lamentável, quem sabe vocês jovens conseguem mudar o rumo da história”, afirmou, dirigindo-se aos alunos.

No evento, cujo conteúdo foi revelado pela revista “Caros Amigos”, o ministro afirmou que foi um “erro” do Supremo não ter aprovado a cláusula de barreira, que permitiu a profusão de partidos e teria desorganizado o presidencialismo de coalizão.

“Deu no que deu”, afirmou, referindo-se mais uma vez à retirado de Dilma do poder

Lewandowski ainda criticou a falta de consulta à população sobre grandes temas nacionais, como a reforma do ensino médio recém-proposta pelo Ministério da Educação do governo Temer e que provocou polêmica ao prever a exclusão de algumas disciplinas hoje obrigatórias.

“Reforma do ensino médio por medida provisória? São alguns iluminados que se fecharam no gabinete e resolveram ‘vamos tirar educação física, artes’. Poxa vida. O Estado de Direito é aquele que amplia direitos”, lamentou.

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