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Vereador de Paranaguá, Eduardo Francisco Costa de Oliveira (PSDB), suspeito de comercialização de licenças ambientais e formação de quadrilha | Oswaldo Eustáquio
Vereador de Paranaguá, Eduardo Francisco Costa de Oliveira (PSDB), suspeito de comercialização de licenças ambientais e formação de quadrilha| Foto: Oswaldo Eustáquio

O vereador Eduardo Francisco Costa de Oliveira (PSDB) e o ex-chefe do escritório do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Matomi Yasuda, foram detidos na manhã desta sexta-feira (27) pela Policia Federal em Paranaguá, no litoral do estado. Os dois são acusados pela comercialização de licenças ambientais e por formação de quadrilha. A Justiça de Paranaguá decretou sigilo na ação.

Informações levantadas pela Gazeta do Povo revelam que o vereador tucano, candidato a reeleição neste ano, teria sido flagrado em escutas autorizadas pela Justiça intermediando a liberação de licenças ambientais para construções em áreas protegidas. Há informações que Oliveira supostamente teria sido filmado recebendo R$ 500 mil pela negociação. O dinheiro teria sido pago por uma empresa de logística portuária instalada em Paranaguá.

As prisões foram deferidas temporariamente pela Justiça, atendendo solicitação do Ministério Público em Paranaguá. Policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa dos acusados e no gabinete do vereador na câmara municipal, onde foram apreendidos um computador e documentos.

Yasuda e Oliveira foram levados para sede da PF em Paranaguá, onde foram ouvidos. No final da tarde, o vereador parnanguara foi transferido para a superintendência da PF em Curitiba. O ex-chefe do IAP permaneceu detido na sede do 9 Batalhão da Polícia Militar em Paranaguá. Defesa

O advogado Cláudio Dalledone, responsável pela defesa do vereador, disse na noite de sexta que não teve acesso aos autos que estão sob segredo de Justiça. Segundo ele, Oliveira já havia se colocado a disposição das autoridades há cerca de um mês para ser ouvido, pois havia boatos na cidade sobre o envolvimento do vereador. Dalledone disse que iria protocolar um mandado de segurança para ter acesso ao processo e adotar medidas para soltura de seu cliente.

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