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Carro da Polícia Federal na frente do prédio em que Gleisi tem apartamento. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo |
Carro da Polícia Federal na frente do prédio em que Gleisi tem apartamento. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo| Foto:

Vizinhos do prédio em que senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) mora em Curitiba comemoraram a ação da Polícia Federal (PF), que cumpriu na manhã desta quinta-feira (23) mandado de busca e apreensão no apartamento da petista. Os dez agentes da PF e da Receita Federal que participaram da operação na residência de Gleisi, que fica em um edifício no bairro Água Verde, foram recebidos e deixaram o local sob aplausos de moradores da vizinhança.

Os policiais e agentes da Receita ficaram por cerca de duas horas no apartamento. Entraram por volta das 6 horas da manhã e saíram pouco depois das 8 horas. Na saída, carregavam pastas com documentos e pen-drives. Gleisi estava em  Brasília e não acompanhou a operação em seu imóvel.

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Moradores da região relataram ainda que, desde o fim de semana passado, haviam percebido que carros da PF circulavam pela região – num indicativo de que o apartamento da senadora já estava sendo vigiado.

A residência de Gleisi foi alvo de mandado de busca e apreensão da Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato conduzido pela Justiça Federal de São Paulo. Essa ação policial prendeu nesta quinta o marido de Gleisi, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo.

A Operação Custo Brasil investiga o pagamento de propina por meio de contratos de prestação de serviços de informática firmados pelo Ministério do Planejamento, no valor de R$ 100 milhões, entre 2010 e 2015. Parte desse período inclui a gestão de Bernardo no Planejamento.

Outro lado

A defesa de Paulo Bernardo e Gleisi questionou o mandado de prisão preventiva contra o ex-ministro e os mandatos de busca e apreensão no apartamento do casal em Curitiba. A advogada dos dois, Verônica Sterman, disse que deve recorrer . Verônica também negou que o casal tenha participado de um esquema de pagamento de propina.

Verônica afirmou que ainda não teve acesso ao processo que resultou na operação. “A gente precisa ter acesso ao processo para entender a decisão [da Justiça Federal de São Paulo]. Pelo que a gente conhece do caso, não há requisito autorizador que preencha as determinações da lei para o mandado de prisão [contra Bernardo]”, afirmou. Ela disse que irá estudar o processo para definir quais medidas podem ser tomadas sobre o assunto.

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