Animal

A bordo, sempre cinto ou cadeirinha

Daniel Batistella, especial para a Gazeta do Povo
02/09/2012 03:14
Como os demais integrantes da “família”, os animais de estimação também precisam ser transportados com segurança. O cuidado é tomado, por exemplo, pela farmacêutica Franciele Toaldo, dona da yorkshire Crystal, de 2 anos, que sempre vai passear de carro, a bordo de uma cadeirinha para animais ou presa a um cinto de segurança especial. Segundo Franciele, é para a segurança, tanto dela quanto da yorkshire. “Assim, Crystal não me distrai tanto, não fica passeando dentro do carro e, em caso de freada, não há chance dela se machucar”, afirma.
O veterinário Ricardo Franco Simon lembra que andar com o animal solto dentro do veículo é uma infração de trânsito e, por isso, recomenda o uso do cinto de segurança nos animais. “É uma boa prática e evita a projeção e/ou lesões importantes, além de evitar que o motorista seja multado pelo artigo 252 [que veta transportar animais à esquerda ou entre braços e pernas do condutor]”, reforça.
No avião
Em caso de transporte por avião, a veterinária Louise de Lorenzi Tezza diz ser essencial, antes de viajar, entrar em contato com a companhia aérea, pois cada uma tem uma política diferente e as exigências são diversas, em relação ao tamanho da caixa de transporte, peso do animal, número de bichos por voo, tarifas, restrição a determinadas raças – algumas empresas não transportam animais braquiocefálicos (de fucinho curto) por considerá-los de alto risco.
Em Curitiba, o preço médio da cadeirinha para cachorros é R$ 192. No caso do cinto de segurança sem coleira, ele custa a partir de R$ 27.
Saiba mais
A veterinária Louise de Lorenzi Tezza dá outras orientações sobre o transporte de animais:
• Independente do meio de transporte, é interessante cobrir o fundo da caixa com um cobertor ou manta já utilizada pelo animal em casa e manipulado pelo dono, pois terá odor familiar ao animal e irá acalmá-lo.
• Brinquedos podem ser levados em viagens de carro, mas não são recomendáveis em viagens aéreas, pois o dono não tem acesso ao animal.
• Nunca alimente o animal antes da viagem e durante a mesma, pois ele pode ter enjoo, vômitos e passar mal. Por outro lado, água deve ser ofertada, regularmente se possível.