Animal

A revolução dos bichanos

Érika Busani, erikab@gazetadopovo.com.br
24/06/2012 03:18
O modo de vida moderno justifica a escolha. “A verticalização dos grandes centros e a mudança no estilo de vida das pessoas fez com que se optasse por um animal de estimação mais independente e de fácil adaptação a ambientes menores”, afirma o presidente executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França.
A praticidade é incontestável. “Eles precisam de banho apenas uma vez por mês, não é preciso levá-los para passear, são higiênicos”, enumera a veterinária Michele Munhoz Arzua, do pet shop Bicho Mimado, em Curitiba. Também comem menos e não fazem barulho, o que os torna ideais para apartamentos.
Muitos são os mitos que cercam os gatos. Como são mais independentes, acredita-se não serem afetuosos. “São carinhosos, conhecem os donos e são apegados a eles”, desmente Vera Gabardo, proprietária do Gatil de Treveri, que cria e vende variedades do persa. “Como dormem muito durante o dia – eles precisam de 18 horas de sono diárias – quando os donos chegam do trabalho os bichanos estão dispostos a brincar e fazer companhia”, lembra Michele. “Não dá nem para pensar em solidão com gatos. A convivência com eles é muito gostosa”, confirma Evelize Gonçalves Pereira, que mora com a irmã, Patrícia Andreza, 52 anos, e os gatos Fee, 5, e Zoe, 2.