Antes de procriar, os cães precisam “namorar” dois ou três dias. E não pense que esse relacionamento relâmpago é garantia de futuros filhotes. Tanto a fêmea como o macho podem se recusar. Quando isso acontece, os carinhos e uivos amorosos dão lugar a latidos e rosnados.
Os especialistas dão dicas para que isso não aconteça. A primeira delas é levar a fêmea à casa do macho: “A gente indica porque é o território dele e faz parte da forma como eles se relacionam. Se você faz o contrário, o cachorro vai ficar apenas marcando território”, diz a médica veterinária do PetSpa, Fernanda Roche Silva.
A fêmea aceita o macho a partir do 9.º ou 12.º dia do segundo cio, que acontece quando ela está com um ano e dois meses de idade. O segundo cio é mais indicado porque, no primeiro, com seis ou oito meses, o pet ainda é muito novinho e pode se machucar durante a procriação.
Tanto o macho como a fêmea também precisam passar por exames. “Os dois não devem ter problemas de saúde congênitos, como doenças ósseas, displasia coxofemoral, luxação da patela e criptorquidismo (ausência dos testículos) no macho”, explica o médico veterinário do Hospital Pró Vita, Humberto Dias Filho. Todas as doenças são perceptíveis por meio de exames simples.
Encontros
onta. Francis estava quase desistindo, mas em um sábado ela foi ao cinema e resolveu deixar Lana na casa de Neto. Quando voltou para buscá-la, achou que nada tinha acontecido. Estava enganada. “Depois de 15 dias, a barriguinha da Lana começou a aparecer. Em setembro do ano passado ela teve oito filhotes lindos”, relata. Tanto Lana quanto Neto tiveram acompanhamento do veterinário.
