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Cuidado: correr com o cachorro pode levar à morte do animal

Agência RBS
25/08/2017 12:00
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(Foto: Bigstock)

Na corridinha no fim da tarde ou mesmo na pedalada até o mercado, muita gente aproveita para estar na companhia de seus cães. Se você é desses que não desgrudam do seu pet nem na hora de se exercitar, é bom ficar atento. Embora a atividade física ofereça uma série de benefícios para os peludos, é preciso ter alguns cuidados.
Para começar, o animal deve estar com a saúde em dia para encarar as atividades. A veterinária Luisiane Vieira, especialista em fisioterapia, acupuntura e quiropraxia, sugere uma avaliação para verificar se não há problemas cardíacos ou ortopédicos antes de iniciar a prática. Se liberado, o treinamento deve ser gradual, pois os animais também precisam de condicionamento.
“Dez quilômetros, de cara, não pode. Dá para começar com uma volta na quadra, depois duas, e assim progressivamente. Na clínica, temos cães que começam com cinco minutos na esteira e, a longo prazo, fazem 30 minutos”, afirma a especialista.
Outro ponto importante é a duração do exercício. O veterinário e membro do Conselho de Medicina Veterinária – RS Pedro Ferraz recomenda, no máximo, 40 minutos para raças de porte maior. Cães menores devem ter intervalos de descanso a cada 20 minutos. O tempo, entretanto, varia de acordo com o preparo de cada animal.
Raças como Galgo, Whippet, Border Collie, Labrador (jovens e não obesos) e vira-latas com porte mais atlético são aptos às atividades físicas. Animais braquicefálicos – aqueles com o focinho achatado -, como Pugs, Buldogues e Shih Tzus devem ficar longe das atividades extenuantes, pois têm debilidade respiratória.
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