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Dálmata. Foto: Pixabay
Dálmata. Foto: Pixabay| Foto:

Algumas raças de cachorro apresentam determinadas características que podem resultar em problemas clínicos no futuro. Para buscar o tratamento adequado, é importante saber com antecedência quais as possíveis complicações que o seu cãozinho pode desenvolver ao longo da vida. A médica veterinária Andressa Cris Selisbino, da DrogaVET Curitiba, explica que a predisposição de doenças em cada raça ocorre por conta dos cruzamentos para obter uma raça pura. “As inúmeras alterações cromossômicas geram consequências assim. Quanto mais pura a raça, mais sensível será o cachorro”, afirma.

Confira 12 exemplos de raças com maior tendência a problemas clínicos:

Boxer

Apreciado por sua simpatia, é grande a incidência de tumores tanto superficiais como internos nesta raça. Os problemas de má formação do coração ou cardiopatias, quando em idade avançada, também são recorrentes.

Boxer. Foto: Pixabay
Boxer. Foto: Pixabay

Bulldog

O formato de seu crânio dificulta a respiração e a mastigação (existem até rações em formatos específicos para ele). O porte do tronco aliado às patas curtas favorecem problemas articulares.

Buldogue inglês. Foto: Pixabay
Buldogue inglês. Foto: Pixabay

Cocker Spaniel

Suas orelhas grandes e pesadas impedem a circulação do ar, o que resulta em frequentes crises de otite (infecção de ouvido). Além disso, cachorros desta raça sofrem com a ceratoconjutivite seca, conhecida como síndrome do olho seco. Para diminuir os sintomas, devem utilizar medicações como colírios ou pomadas oftálmicas.

Cocker Spaniel. Foto: Pixabay
Cocker Spaniel. Foto: Pixabay

Dachshund

Alongado e de pernas curtas, força a coluna para a sustentação. Hérnia de disco e problemas de locomoção são comuns.

Daschshund. Foto: Pixabay
Daschshund. Foto: Pixabay

Dálmata

Apresenta problemas urinários, em especial o cálculo renal, com frequência e, em cada crise, é necessário realizar um procedimento cirúrgico.

Dálmata. Foto: Pixabay
Dálmata. Foto: Pixabay

Labrador e Golden Retriever         

Por serem raças com estrutura óssea grande e pesada, problemas articulares são comuns. A incidência de câncer (neoplasia) também é recorrente.

Golden Retriever. Foto: Pixabay
Golden Retriever. Foto: Pixabay

Poodle

A busca dos criadores por cães cada vez menores resultou em animais com problemas na patela, vários distúrbios relacionados à coluna e osteomusculares, além de ocorrência de hidrocefalia (água no cérebro). O câncer de mama também é uma doença comum nos poodles.

Poodle. Foto: Pixabay
Poodle. Foto: Pixabay

Pastor alemão

Os “raça pura” já são raros no Brasil. Os cruzamentos mudaram a estrutura óssea do quadril, causando displasias coxo-femurais com frequência.

Pastor Alemão. Foto: Pixabay
Pastor Alemão. Foto: Pixabay

Pinscher

Os pequeninos apresentam muitos problemas dentários, como acúmulo de placa bacteriana, e casos de luxação de patela.

Pinscher. Foto: Pixabay
Pinscher. Foto: Pixabay

Pug

Por conta do focinho “achatado”, os pugs apresentam muitos problemas respiratórios que, com o passar do tempo, podem resultar em doenças cardíacas.

Pug. Foto: Pixabay
Pug. Foto: Pixabay

Shar Pei

De origem chinesa, o calor e a umidade provocam infecções de pele por fungos e bactérias, que se acumulam em suas dobras. É comum o entrópio, quando o excesso de pele faz as pálpebras dobrarem e os cílios rasparem a córnea. Por isso, em alguns casos é preciso realizar um procedimento cirúrgico.

Shar Pei. Foto: VisualHunt
Shar Pei. Foto: VisualHunt

Yorkshire

O colapso traqueal é um problema característico desta raça. A traqueia do animal diminui, o que dificulta a passagem do ar. Podem ocorrer vômitos e problemas cardíacos em decorrência do problema.

Yorkshire Terrier. Foto: Pixabay
Yorkshire Terrier. Foto: Pixabay
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