Faça um exercício: abra o Facebook ou dê uma olhada no Instagram. Se rolar a timeline por pouco tempo vai notar que eles tomaram conta do pedaço. Os gatos são figurinhas fáceis no dia a dia das cidades e fazem muita gente morrer de amores. Entre os famosos, em alguns casos é até difícil dizer quem é mais conhecido: o kaiser da moda Karl Lagerfeld ou sua Choupette (foto acima)? Com aparições em revistas de moda e o lançamento de produtos inspirados nela, a gatinha da raça Sagrado da Birmânia rendeu para o estilista mais de 3 milhões de euros em 2014. O cantor Morrissey, a modelo Yasmin Brunet e a atriz Tainá Müller volta e meia aparecem ao lado dos seus bichanos nas redes sociais.
Carinhosos
A veterinária Cecília Vargas da Costa, proprietária do pet shop Fofuras, afirma que os gatos têm caído no gosto de muita gente. Nas feirinhas de adoção que acontecem nos fins de semana no pet shop são adotados em média dez gatos por semana. O cachorro ainda é o campeão, com a média de 15 adoções por feirinha, mas a preferência pelos felinos aumenta cada vez mais. “O pessoal percebeu que os gatos são carinhosos, não precisam de muito espaço e são bem mais fáceis de cuidar”, comenta.
A veterinária Cecília Vargas da Costa, proprietária do pet shop Fofuras, afirma que os gatos têm caído no gosto de muita gente. Nas feirinhas de adoção que acontecem nos fins de semana no pet shop são adotados em média dez gatos por semana. O cachorro ainda é o campeão, com a média de 15 adoções por feirinha, mas a preferência pelos felinos aumenta cada vez mais. “O pessoal percebeu que os gatos são carinhosos, não precisam de muito espaço e são bem mais fáceis de cuidar”, comenta.
Fernando Belezza, master franqueado da Petland, lembra que os gatos são muito mais independentes do que os cachorros. “Com a correria do dia a dia, as pessoas passam menos tempo em casa do que costumavam ficar, e o gato se adequa bem a esse tipo de situação”, comenta. Ainda existe a facilidade do cuidado, já que os felinos não precisam tomar tanto banho quanto os cachorros – é recomendado apenas de três em três meses, não precisam de tosa e ainda são animais mais resistentes.
O fotógrafo Pablo Contreras, 36 anos, se tornou um “gatófilo” depois de adulto. Ele conta que sempre teve cachorro. Até que em 2012 dividiu a casa com um amigo que tinha dois gatos e dois cachorros. “No início eu não tinha muita afinidade com os bichanos, mas aí “Bu” e “Nose” mudaram isso”, diz. O fotógrafo, que hoje mora sozinho e tem os seus próprios gatos, diz que eles são inteligentes e engraçados. “Adotei o Paco e a Selina Kyle. Eles nascem sabendo, são práticos, não têm crises emocionais se você os deixa sozinhos e são muito limpos”, enumera.
