Animal

Minicoelhos: fofuras em tamanho PP

Renata Sguissardi Rosa, especial para a Gazeta do Povo
20/05/2012 03:14
Eles são pequenos, macios e muito dóceis. Exigem menos cuidados que cães e gatos e vivem bem em ambientes pequenos. Por estas razões os minicoelhos tornaram-se opção para muitas famílias que estão pensando em ter um animal de estimação. Os criadores afirmam que eles são mais inteligentes que os coelhos comuns, pois muitos atendem pelo nome, comem na mão e andam pela casa como sombra de seus donos.
Os minicoelhos têm entre 25 e 35 centímetros de comprimento, pesam entre 1 e 2 quilos e vivem até oito anos. Os cuidados incluem alimentação adequada, uma gaiola com medidas específicas e que deve ser limpa a cada dois ou três dias, prática de exercícios (eles devem ficar soltos por alguns períodos no dia). “Mesmo parecendo fácil cuidar dos bichinhos, é importante assumir a responsabilidade de ter um minicoelho que vai estar com a família por, pelo menos, seis anos. Eles precisam de atenção e companhia”, completa a criadora Elisângela Peraceta, que há quatro anos cria minicoelhos.
Hoje são mais de 15 raças diferentes e muitas opções de cores. O preço médio é R$ 75 e eles podem ser encontrados em pet shops, feiras de animais ou casa de criadores. É preciso atenção na hora de comprar o minicoelho. “Certifique-se de que o vendedor conheça bem o animal e saiba orientar sobre os cuidados com ele. Para isso, faça muitas perguntas. Se o vendedor não souber responder, procure outro local onde você possa tirar todas as suas dúvidas”, orienta Elisângela.
Só alegria
Morando num apartamento e com duas filhas pequenas – uma com 4 e outra com 1 ano e 8 meses – a vendedora Flavia Galbes viu no minicoelho uma alternativa ao cachorro que a filha tanto pedia. O presente veio no Dia das Crianças e mudou a rotina da casa. “Todos se apaixonaram por ela. A Bela é uma grande alegria para nós”, conta Flavia. “Até meu marido, que resistiu à ideia, hoje adora chegar em casa para brincar com a coe­­lhinha. Virou terapia anti-estresse”, diz. A vendedora conta ainda que o custo é mais baixo, pois não há necessidade de banho e vacina e que Bela faz suas necessidades sempre dentro da gaiola. Além disso, ela reconhece sons, como a voz de sua filha e as chamadas de atenção quando não pode fazer algo. “Gostei tanto que passei a me informar mais sobre os minicoelhos e hoje ajudo a vendê-los na criadora que me vendeu a Bela”, completa.
Serviço:
Elisângela Peraceta, (41) 8438-2338 e www.minicoelho.com.br