Animal

Para o pet ficar feliz

Luan Galani, especial para a Gazeta do Povo
12/05/2013 03:10
Quem ouve as histórias geralmente não acredita: o cão que só dorme na cama do dono, o gato que come apenas se o proprietário o agradar durante a refeição e o cachorro que, de tão bravo, só não ataca as visitas se eles trouxerem algum petisco. Mas só quem tem um bichinho ao seu lado sabe como certas manias podem se perpetuar e tornarem-se divertidos para os donos.
É o que acontece com a artesã Dione do Rocio Lobo, 58 anos, que mantém um lugar à mesa durante as refeições também para a cachorrinha Björk, uma yorkshire de 10 anos. Principalmente no almoço e no café da tarde, entre uma garfada e outra, Dione e seu marido gostam de alimentar a cachorrinha com pedacinhos de ração. E ai se eles atrasam muito o horário das refeições. “Björk rosna sem parar”, conta a artesã. “Nós nos divertimos bastante com ela e esse hábito jamais prejudicou nosso dia a dia.”
Como explica o médico veterinário Paulo Parreira, que leciona na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), se o animal já tem um hábito estabelecido e isso não prejudica a boa convivência, não há problema. “Contudo, o ideal é sempre evitar liberdades em excesso para que as regras de boa convivência não se deteriorem”, defende.
Rolé de barco
Além de levar o barco, o jet ski e roupas apropriadas em todos os seus quatro treinos semanais, a empresária e esquiadora aquática Adriana Demeterco, 41 anos, nunca pode se esquecer da Shakira, uma Jack Russell terrier de 2 anos. “Ela morre de medo do motor do barco e chega até a tremer, mas não vive sem passear com a gente toda semana”, diz a empresária e atleta, que ainda tem de lidar com o fato de Shakira não gostar de ninguém que se aproxime dos seus filhos, Rebeca, 11 anos, e Diego, 9 anos. “É muito divertido! Nesse caso, quando ela insiste em bancar a guardiã das crianças, nós a colocamos de lado e continuamos a fazer o que queremos. Mesmo assim, ela sabe que é a rainha da casa”, brinca.