Animal
Preconceito leva à morte de 93% dos pitbulls dos Estados Unidos
JD, um doce filhote de Pitbull, atualmente na lista de cães que terão a morte induzida em um abrigo de Nova York (EUA). Suas chances de adoção diminuíram significativamente devido aos estereótipos atribuídos à raça (Foto: Divulgação One Green Planet)
Dados da organização norte-americana de proteção à natureza One Green Planet dão conta de que cerca de 5.500 cães são colocados em abrigos superlotados, diariamente, nos Estados Unidos. Do total, 93% de todos os Pitbulls sofrem morte induzida (trata-se da raça que apresenta a maior taxa de extermínio), um número que está diretamente ligado à percepção equivocada das pessoas a respeito destes animais.
Segundo a organização, o preconceito tem suas raízes nas lutas ilegais, onde os Pitbulls são os favoritos à exploração graças ao seu peso, porte, estatura e musculatura. Tudo isso faz com que os combates sejam os maiores responsáveis pela ideia de comportamento feroz e agressivo conferida aos animais. Nos bastidores dos ringues os cães são deixados sem comida, além de espancados e abusados até que aprendam a lutar e matar.
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A One Green Planet ainda informa que, assim como qualquer outro cachorro, Pitbulls podem ser companheiros surpreendentes e tudo depende da forma como são criados. Outro fator que contribui para aumentar ainda mais a problemática em torno dos animais, pelo menos nos Estados Unidos, é que a raça está sujeita a uma legislação específica de reprodução, que acaba por tornar ilegal a adoção de Pitbulls em alguns estados e municípios.
A organização afirma que tais leis foram criadas para reduzir incidentes envolvendo os ataques destes cães, ainda que não exista nenhuma evidência de que a medida apresente qualquer benefício.
A boa notícia, de acordo com a One Green Planet, é que alguns desses estigmas sobre Pitbulls estão, gradualmente, começando a desaparecer, graças a histórias de sucesso envolvendo a criação amorosa por tutores responsáveis.
