Entre um cão silencioso e um barulhento, dois fatores os separam: sua raça e o comportamento do dono. Existem raças que tendem a ser mais barulhentas por serem mais ansiosas e com muita energia para gastar. Os mais quietinhos são normalmente de raça menos agitadas, que não precisam de muito estímulo dos donos.
A forma como os donos criam, porém, influencia na vocalização dos cães. “Você consegue educar o cão a ser mais silencioso, é só se empenhar nisso. Se ele fica o dia todo sozinho em casa, precisa gastar energia em atividades físicas e mentais, como brinquedos para roer, e outros, em que se pode colocar a ração dentro para que tente pegar”, diz Fernanda Correa Lesnau, veterinária especialista em comportamento do daycare Universicão.
O latido tem diferentes significados, segundo Fernanda, mas os principais são tédio, necessidade de chamar atenção, sofrimento, estresse, choro e chamar por companhia. Para Dayane Leila de Jesus, médica veterinária residente da Universidade Federal do Paraná, o comportamento barulhento pode ser uma resposta à falta de estímulo desde a infância.
“Quando o filhote é retirado da mãe muito cedo, impedindo que tenha o aprendizado primário; se falta exercício diário; se ocorre extrema humanização do animal; se fica longos períodos ausentes e se falta atenção, isso tudo pode influenciar na vocalização excessiva”, diz Dayane.
Raças
Confira os mais predispostos:
Quietinhos
Shih tzu, golden retriever, whippet, border collie, rottweiler, fila brasileiro, lhasa apso, basset hund, chow chow e bulldog inglês.
Shih tzu, golden retriever, whippet, border collie, rottweiler, fila brasileiro, lhasa apso, basset hund, chow chow e bulldog inglês.
Barulhentos
Schnauzer, beagle, pinscher, chihuahua, yorkshire, alguns poodles, pastor alemão, doberman, husky siberiano e maltês.
Schnauzer, beagle, pinscher, chihuahua, yorkshire, alguns poodles, pastor alemão, doberman, husky siberiano e maltês.
Raças pocket
Para raças menores, pequenos erros de dosagem de medicamentos ou quantidades menores de alimentos não recomendados podem ser responsáveis por intoxicações severas. A área corpórea reduzida desses animais aumenta o risco de traumas graves, como convulsões pela moleira aberta ou traumas mecânicos, por isso o cuidado extra para não pisar neles ou deixá-los brincando sozinho com crianças pequenas, que ainda não têm controle sobre a força.
Para raças menores, pequenos erros de dosagem de medicamentos ou quantidades menores de alimentos não recomendados podem ser responsáveis por intoxicações severas. A área corpórea reduzida desses animais aumenta o risco de traumas graves, como convulsões pela moleira aberta ou traumas mecânicos, por isso o cuidado extra para não pisar neles ou deixá-los brincando sozinho com crianças pequenas, que ainda não têm controle sobre a força.
