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Solidão? Nem pensar!
| Foto: GAZETA

Quando comprou o pet, há cinco anos, Franco não fazia ideia de como adaptaria o novo morador do apartamento de seus pais à sua rotina. “Escolhi o pug porque era bonito, mas depois percebi que era ótimo para meu estilo de vida”, diz.

A opção por raças e espécies independentes é uma saída para donos ocupados, mas que ainda assim optam pela companhia animal. Pássaros, roedores, gatos e alguns cães são ótimos para a vida do workaholic moderno, pois não sofrem com depressão ou síndrome do abandono.

“É claro que alguma atenção todo animal precisa, pois existem algumas necessidades básicas como a alimentação”, explica Odair dos Santos, vendedor do Pangea Pet Shop. Ele diz que atende vários clientes com a demanda por pets que não sejam tão dependentes. A recomendação para os mais ocupados é ter animais como tartarugas ou peixes, que são relativamente baratos para manter e não precisam de atenção diária.

Raças de cachorros como sharpei, akita e golden retriever, entre outras, costumam ser mais livres do dono. “Antes de comprar, um dono precisa conhecer a personalidade de seu cão”, diz o criador de cães Romualdo Urbano, mais conhecido como Maguila. Ter outros moradores em casa ajuda na distância do animal com o dono.

Como veterinário, Franco recomenda que as pessoas reservem uns 30 minutos do dia para seu animal. Ele mesmo leva Dave Grohl para passear todas as noites. “É o jeito de compensar o tempo perdido”.

Dicas

O que fazer caso o seu pet apresente sintomas de depressão toda vez que você sair de casa:

– Encontre alguém para ficar com ele durante o dia. Existem spas e hotéis que oferecem esse tipo de serviço.

– Dedique cerca de 30 minutos para o cuidado do animal durante a noite ou pela manhã.

– Em casos extremos, procure um veterinário. Existem opções medicamentosas para tratar a depressão animal.

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