Comportamento

Sonhos para o dia do sim

Ana Letícia Genaro, especial para a Gazeta
25/04/2009 03:06
Casar na igreja sempre foi um desejo de Flávia. “Me imaginava entrando de véu e grinalda, de braço dado com meu pai, ao som de violinos”, conta. E assim será: ela e Diogo já combinaram que haverá cerimônia religiosa. A escolha entre a paróquia do São Braz ou de Santa Felicidade, próximas à casa dos pais do noivo, vai depender da disponibilidade da igreja. A ideia do violino, contudo, é mais difícil de ser concretizada. Desde o início de 2008, a Igreja Católica determinou que só músicos previamente cadastrados podem tocar nas celebrações. Os artistas, segundo ela, além de raros na cidade, cobram preços altíssimos. “Infelizmente temos de limitar os gastos. Estamos pagando as prestações do nosso apartamento”, afirma.
Flávia sonha com uma festa de casamento parecida com a dos pais. “Quando era pequena, eu olhava as fotos da festa deles e queria que a minha também fosse em um salão bem grande e tivesse um bolo decorado com noivinhos”, diz. Diogo também já prometeu fazer a vontade da noiva. Eles planejam organizar uma festa para 150 pessoas em algum restaurante em Santa Felicidade. “Será somente a família e os amigos”, explica Flávia. Quem não pode faltar na festa? As amigas de infância da noiva que moram em Santa Maria, Rio Grande do Sul. “Nós crescemos juntas. Elas têm que estar aqui quando eu disser o sim”, diz.
Com a ajuda da cunhada, da sogra e da mãe, Flávia quer sair à procura de seu vestido, ao estilo princesinha. “Como tenho cara de menina não quero nada muito sexy para não destoar”, conta a noiva que prefere um modelo de vestido com alças, tipo corpete, saia rodada bordada com pedrarias e uma pequena cauda. Para entrar na igreja ela quer vestir véu e grinalda. “Também não abro mão do dia da noiva. Vai ser uma delícia.”
Sair no meio da festa rumo à lua-de-mel também faz parte do casamento dos sonhos de Flávia. “Acho lindo ver nos filmes os casais saírem nos carros com latinhas penduradas, escrito recém-casados. Se eu pudesse escolher qualquer lugar no mundo, iria para uma praia deserta com o mar bem azul”, afirma.
Assim como Flávia, para muitas mulheres planejar a festa de casamento é imaginar o dia em que o sonho de subir ao altar torna-se realidade. Mesmo que isso implique em meses de planejamento, inúmeros detalhes e até pequenas frustrações, a experiência pode – e deve – ser prazerosa e gratificante. Isso vale tanto para casamentos tradicionais quanto para luxuosos e alternativos, que serão apresentados nas próximas páginas.