Saúde e Bem-Estar

Guia de matrícula: a importância de ter uma relação franca

Marleth Silva
28/08/2015 12:07
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Quando a criança ou o adolescente apresenta algum comportamento que preocupa os pais, como ter dificuldades para fazer amizades ou uma distração que prejudica as atividades escolares, como saber se a nova escola saberá ajudar? Como agir nos casos em que o pequeno traz um diagnóstico que demanda um ajuda especial?
Ansiosos para que seus filhos sejam aceitos, os pais podem ser superficiais no relato do problema ou, ao contrário, mostrarem-se excessivamente tensos.
“Se esconder o problema, a família inicia a relação com a escola pautada em uma mentira”, diz Paula Pedroso, coordenadora pedagógica do colégio Integral e psicóloga clínica.
Casos severos
No caso de transtornos mais severos, os pais podem temer uma recusa, mas a legislação obriga a escola a aceitar este estudante. Isso, por si só, não resolve o problema, diz Paula. Dependendo das circunstâncias, a escola pode não ter condições de oferecer excelência no atendimento.
Carolina Batista Pereira Frizon, coordenadora do Colégio Atuação, diz que a sinceridade por parte dos pais faz com que a escola, ao receber a criança, esteja se comprometendo com a realidade do aluno. Assim, ela pode ser mais cobrada depois.
Dicas
O aluno “transferido”
Quando a troca de escola se dá no meio de um dos ciclos do ensino (infantil, fundamental ou médio), seja por qual razão for, a necessidade de acolhimento é maior. É hora de se adaptar a outra proposta pedagógico e de se enturmar com novos amigos. Além de ficar atenta ao entrosamento do novo aluno, interferindo se necessário, a equipe pedagógica fará a adaptação do currículo e das avaliações, já que as instituições de ensino podem usar o sistema bimestral, trimestral ou semestral.