Saúde e Bem-Estar

Guia de Matrícula: comparações podem “envenenar” desenvolvimento

Marleth Silva
29/08/2015 15:43
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Cada criança é um universo que segue seu próprio ritmo. Na prática da vida escolar, no entanto, muitos pais comparam seus pequenos “universos” com os outros que frequentam a mesma sala de aula em busca da certeza de que tudo vai bem. Se a intenção é boa, por outro lado o resultado dessas comparações pode gerar muitas angústias.
Os profissionais que trabalham dentro das escolas estão acostumados a lidar com essa ansiedade que se expressa por meio de frases como “por que o coleguinha já sabe ler e o meu filho não?”. “A escola vê o todo no processo de aprendizagem, o que vai além do domínio de algum conteúdo”, explica a gestora do terceiro ao quinto ano do Positivo Junior, Josiliane Ramos. “Quando se detecta uma imaturidade na criança, passa-se a trabalhar mais aquele ponto que precisa ser desenvolvido. E se a escola perceber que há necessidade de um apoio externo, os pais vão ser avisados”.
Confie na escola
O preparo dos estudantes, seja de que faixa etária for, é gradativo e não corre igual entre todos eles. Mas a escola trabalha para que nenhum fique “para trás”.
As dificuldades e o potencial da criança são trabalhados dentro da sala de aula buscando um nível que ela consiga dar conta. Mas, se os pais não ficam satisfeitos com o desempenho do filho é hora de ouvir os profissionais que convivem com ele na sala de aula. Em outras palavras, é hora de confiar na escola. “Se você entregou seu maior tesouro para uma escola, fique pronto para ouvi-la”, diz a gestora da unidade Lourdes do colégio Bom Jesus, Cleide Barbosa Machado.
Tempo
Na nova escola, o estudante precisa de tempo para dominar as “regras do jogo”. Não se preocupe se ele confundir a organização ou a avaliação do colégio novo.