Saúde e Bem-Estar

As seis dores crônicas quando se chega à velhice

Da redação
05/05/2016 21:00
Thumbnail
Sentir dores com maior frequência torna-se algo mais comum na velhice: segundo uma pesquisa feita na Suécia, indivíduos com mais de 60 anos se queixam duas vezes mais de dor que aqueles com menos idade. As dores podem ser agudas e crônicas, e estas últimas é que devem preocupar, por associarem à redução da qualidade de vida e consequente depressão.
Se a dor aguda dura até três meses e é “benigna”, pois protege o idoso de estímulos dolorosos por reflexos de proteção, a dor crônica dura um tempo maior e é patológica, alterando o comportamento e induzindo à depressão, crises de ansiedade e imobilismos. “O tratamento inadequado da dor aguda facilita a cronificação da dor”, diz Mariana Palladini, especialista em terapia da dor, consultora da Senior Concierge e médica responsável do Centro Paulista de Dor.
LEIA TAMBÉM
Dores crônicas mais comuns
As dores mais propensas a se tornarem crônicas nos idosos são: as lombociatalgias (região lombar), cervicobraquialgias (pescoço), osteoartroses (joelho, quadril e ombros), infecções urinárias de repetição, neuralgias pós-herpéticas (pós herpes zóster) e neuropatias diabéticas (referentes à diabete).
Se dores eventuais podem ser tratadas com analgésicos simples, no momento de necessidade, quando cronificada ela pode ter tratamento de controle longo. “Porém, é preciso buscar um especialista, pois somente ele será capaz de identificar se o quadro é agudo ou crônico e definir o melhor tratamento”, diz a consultora, que dá quatro dicas para evitá-las: sair do imobilismo, pois além de melhorar a dor só o exercício físico libera as endorfinas; cuide com a automedicação; procure um profissional logo que as dores surjam e não tenha vergonha da sua dor e nem de senti-la.