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Fotos: Reprodução/Vale da Seda.
Fotos: Reprodução/Vale da Seda.| Foto: User

O Vale da Seda, uma espécie de cooperativa de marcas do noroeste do Paraná que trabalha com seda e é responsável pela maior produção da trama no Ocidente, também marcou presença na SPFW. Com a ideia é fortalecer a economia colaborativa e o consumo consciente: “seda é para sempre”, o trabalho diferenciado levou a cooperativa ao topo do Projeto Estufa, uma plataforma que, por meio de desfiles e apresentações de moda, encontros e conversas, busca provocar diálogos e reflexões de olho no desenvolvimento de iniciativas que vão pautar o futuro dos negócios criativos.

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A cápsula apresentada na última quarta-feira (15) foi criada de forma colaborativa com as marcas Enéas Neto e O Casulo Feliz, que fazem parte do Vale da Seda. “Do fio mais primitivo até a organza e do tear manual ao tear mecânico. Eu trabalhei a evolução dos tecidos para mostrar as diversas possibilidades que temos com seda”, explicou o estilista. Além disso, parte da produção foi feita a partir de  up cycling de ourelas de tecidos de seda. A coleção traz seda em texturas inovadoras, prestigia o consumo consciente e foi produzida de forma colaborativa. Todas as peças contam com  QR Code que informa os aspectos relacionados a pegada e o sequestro de carbono relacionados a ela. A seda é a única fibra cuja produção gera crédito de carbono.

“A participação na SPFW é uma abertura para nós, paranaenses, mostrarmos o que fazemos. Temos grande potencial de produção, profissionais capacitados e muitas ferramentas que podem nos tornar uma marca da SPFW”, diz. Além da apresentação do desfile, Neto percebe uma oportunidade comercial. “Eu trabalho com o produto final e ele precisa vestir um cliente. Num desfile, a peça é editada de forma conceitual, mas, às vezes, basta mudar a composição ou colocar um forro para ela ser comercial”, diz.

No momento, a maioria das peças é produzida sob medida. Agora, a ideia de Enéas é a de amlpliar seus colaboradores para produzir algumas criações em grande escala. “Dentro da moda a palavra do momento é colaborativo. Sozinhos não chegamos muito longe”, finaliza.

 

 

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