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Muitos são os óleos usados por blogueiras e celebridades que acabam popularizando o uso entre as mulheres. O problema é, que muitas vezes, o que funciona para determinado tipo de pele e cabelo, não dá certo em outro. O óleo de coco é um dos queridinhos da atualidade. Mas, em vez de ele contribuir para sua beleza, pode piorar a sua aparência.

Essa é a opinião profissional da dermatologista Anarosa Sprenger, associada da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Paraná. Ela acredita que o uso do óleo de coco é uma moda e não traz benefícios reais para a pele e cabelo. “A gente não usa este óleo na dermatologia, apenas em casos raros, como em pessoas com ictiose e quando a pele estiver extremamente seca e/ou envelhecida”, afirma a médica.

A ictiose é uma doença de pele genética rara que também afeta os pelos e as unhas. É conhecida como doença da escama de peixe por causa da aparência causada pelo intenso ressecamento e descamação da pele. Ela não tem cura e o tratamento é hidratação intensiva.

O óleo faz parte da composição de alguns bronzeadores, mas sozinho não deve ser usado sem recomendação de um profissional. “Ele tem a consistência muito grossa, nas fórmulas que eu receito prefiro utilizar óleos mais suaves como o proveniente da semente de uva e da macadâmia, explica Anarosa.

Outro uso popularizado do óleo de coco é para a remoção da maquiagem – o que também pode ser prejudicial. “Na pele, pode causar acnes de um dia para o outro. E o cabelo vai ficar oleoso”, afirma. Na dúvida, procure um dermatologista e não use este produto se tiver pele e cabelo oleosos. Caso tenha usado e a oleosidade aumentado, não o utilize mais.

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