Saúde e Bem-Estar

Redação

Picada de escorpião faz mais uma vítima criança. Veja o que fazer

Redação
16/09/2017 15:50
Thumbnail
Com o calor forte que tem feito nas últimas semanas, deu início a temporada de picadas de escorpiões, principalmente no interior do Paraná e em lugares onde se encontram pilhas de madeira, cercas, sob pedras e mesmo dentro das residências.
Foi dentro de uma casa em Cianorte, no norte do Paraná, que ocorreu, nesta sexta-feira (15), a morte de uma menina após ser picada por um escorpião amarelo. Em agosto um menino havia morrido na cidade de Jussara, cidade próxima a Cianorte.
A picada do escorpião amarelo, de nome científico T.serrulatus, é a mais grave, enquanto a picada dos escorpiões pretos, de nome Bothriurus bonariensis (escorpiões pretos), é pouco tóxica e costuma apenas causar dor local e hipersensibilidade. Nesse caso o tratamento é mais simples, meramente sintomático, com analgésicos e antihistamínicos.
Em crianças, picadas de escorpião amarelo de caráter grave ou moderado podem surgir sintomas em minutos até duas ou três horas depois do ocorrido. Apesar da letalidade baixa, segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Paraná, de apenas 0,58%, os óbitos frequentemente ocorrem pelo T.serrulatus e em crianças até os 14 anos.
Medidas
Caso desconfie que seu filho tenha sido picado, o ideal é saber qual tipo de animal foi responsável, depois disso vale encaminhar a um atendimento médico para aplicação imediata de soros antiaracnídeos e antiescorpiônicos.

Conheça os sintomas da picada de escorpião:

Nem sempre o local da inoculação do veneno, no caso do escorpião amarelo, é visível, por este motivo é bom que os pais atentem para alguns detalhes, como:
– Dor local (ardor, queimação ou agulhada) e o surgimento de sensação de queimação;
– Dormência ou coceira, ou ainda um aumento de dor conforme a palpação e se ela “caminha” até a raiz do membro que pode ter sido picado.
– Diminuição ou aumento da temperatura corporal;
– Náuseas;
– Vômitos;
– Arritmias cardíacas;
– Problemas respiratórios;
– Agitação;
– Sonolência e confusão mental.
Em casos moderados e graves, o tratamento consiste em analgesia, uso de meperidina, quando necessário, uso de soros antiaracnídeos e antiescorpiônico, e ainda internamento e acompanhamento em UTI.
LEIA TAMBÉM