Saúde e Bem-Estar

Redação

Estudo desfaz mito de que vacina contra HPV está relacionada a sexo inseguro

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18/08/2017 16:15
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A vacina antipneumocócica, que combate a doença, apresenta-se de três formas: a pneumo 10, a pneumo 13 e a pneumo 23. Saiba em quais casos elas são indicadas. (Foto: Bigstock)

Não deixar que as meninas mais novas se vacinem contra o HPV acreditando que isso poderá incentivar relações sexuais de risco é besteira, conforme indica o estudo publicado na revista britânica The Lancet e no Journal of American Medical Association(JAMA), em fevereiro.
Segundo a pesquisa, desenvolvida por diversas universidades norte-americanas, entre elas a Escola de Medicina de Harvard, a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) continua baixa, mesmo nos Estados Unidos. Entre os argumentos dos pais, está o medo de que a vacina promova atividades sexuais de risco e aumente a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Para comprovar o erro no pensamento dos pais, os pesquisadores analisaram mais de 200 mil meninas, entre 12 e 18 anos de idade, entre os anos de 2005 e 2010. As taxas de DST’s, como clamídia, gonorreia, hepers, aids e sífilis, aumentaram tanto nas meninas vacinadas quanto nas não-vacinadas.
“A taxa de diferença foi de 1,05, por mil. Isso indica que a vacinação contra o HPV não está associada com aumento nas DST’s em um grande grupo de meninas, sugerindo que é improvável a promoção de atividades sexuais inseguras devido à vacinação”, de acordo com informações do estudo.
Vacina contra HPV para mulheres e homens
Recentemente, o Ministério da Saúde do Brasil aumentou a idade em que é possível se vacinar contra o HPV para 26 anos. A ampliação é válida para mulheres e também para homens, que devem se imunizar com a mesma preocupação que as mulheres.
Entre eles, a vacina protege contra o câncer de pênis, verrugas genitais, câncer de orofaringe e ânus. Nas mulheres, a principal proteção é na prevenção contra o câncer de colo de útero, a quarta maior causa de morte entre elas no país.
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