Depois da febre dos “peitões”, nos Estados Unidos muitas mulheres estão optando por reduzir as mamas — inclusive as famosas, como Scarlett Johansson (foto), Queen Latifah e Drew Barrymore. Na capital paranaense, de acordo com o cirurgião plástico Sandro Beira, existe uma corrente de pensamento parecida, que busca um contorno corporal mais harmonioso — fugindo do tradicional silicone exagerado, sem se preocupar com o equilíbrio em relação ao restante do corpo. “Observo que elas têm procurado medidas mais proporcionais, com volumes agradáveis e em sintonia com o momento da vida. As mais maduras, por exemplo, que já definiram o número de filhos e a consequente amamentação, optam por mamas com manequins menores, que permitem a liberdade de movimento”.
Para o cirurgião, seios desproporcionais à estrutura física habitualmente são acompanhados de alterações de formato e simetria, além de queixas como dores no pescoço, nos ombros e na coluna. “Muitas pacientes buscam, além de um tórax mais harmonioso, o conforto para praticar exercícios físicos e a tranquilidade ao decidir que roupa vestir”, aponta Beira.
Quem sente desconforto por ter seios grandes pode considerar a mamoplastia de redução com o intuito de auxiliar na construção de uma autoimagem positiva, que terá um poderoso impacto futuro, do ponto de vista emocional. Adolescentes também podem cogitar a cirurgia: “Mas cada caso é um caso, e é importante que um profissional especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica avalie a situação”, alerta o cirurgião.
