Sentar-se na cadeira do ortodontista e esperar com certa ansiedade aquela moldagem para a implantação do aparelho ortodôntico está quase no fim. Logo será apenas uma lembrança, substituída pela tecnologia 3D. Através do escaneamento da cabeça do paciente, o ortodontista identifica dentes impactados, dentes que não nasceram, onde exatamente se encontram e desenvolve um tratamento mais adequado àquele caso.
Com todas as informações, empresas estrangeiras produzem o aparelho específico ao paciente, que promete trazer resultados com maior conforto e rapidez. “O Brasil está começando a produzir os aparelhos aqui, mas ainda não dominamos esta tecnologia. Porém, conseguimos tratar os pacientes com essa modalidade. Segundo pesquisas iniciais, o tempo de tratamento reduz de 20% a 30%, com resultados iguais ou melhores do que era feito antes”, diz o presidente da Associação Paranaense de Ortodontia e Ortopedia Facial, Alexandre Moro.
Os programas de computador aliados ao escaneamento da face do paciente conseguem também selecionar as melhores formas de tratamento, indicando o tamanho certo dos brackets (as pecinhas que vão coladas ao dente) para cada dente (foto abaixo). “Antes, o aparelho era feito na medida da média da população e às vezes funcionava bem para um caso e para outro não. Essa nova tecnologia aumenta a precisão do tratamento”, completa Moro.
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