Turismo

Aproveite o feriado e o 3º Festival de Blues para conhecer Antonina

Redação
14/06/2017 09:00
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O centro histórico de Antonina é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artís­tico Nacional (Iphan). (Foto: Antonio More/Gazeta do Povo) | GAZETA

 A cidade litorânea de Antonina é um dos destinos históricos mais famosos do Paraná.  A 77 quilômetros de Curitiba, a cidade é conhecida pelo carnaval de rua, mas abriga também outras atrações como belezas naturais, cultura religiosa e gastronômica. Nos próximos quatro dias, no feriadão de Corpus Christi, a cidade recebe o 3º Antonina Blues Festival, que promete agitar a cena litorânea com atrações internacionais e nacionais do ritmo negro norte-americano.
Quem for participar do festival, além da programação oficial, pode aproveitar o tempo para fazer um passeio de barco, que sai do Trapiche Municipal e percorre as ilhas Comprida e do Corisco por cerca de 45 minutos. Da baía, é possível ter uma vista privilegiada dos prédios históricos da cidade e também do Pico do Paraná, o maior do sul do Brasil, com 1.962 metros.
Os turistas que curtem natureza podem se encantar com a presença das aves nativas, como a garça branca, o biguá e o colhereiro. Antonina é um bom local para a observação de pássaros, prática conhecida como birdwatching. Cerca de 100 espécies de aves vivem nos arredores da cidade, cravada na Mata Atlântica.
Antonina tem muitas opções de turismo, especialmente de natureza, como a birdwatching (Foto: Divulgação)
Antonina tem muitas opções de turismo, especialmente de natureza, como a birdwatching (Foto: Divulgação)

História a céu aberto

Perto de completar 303 anos, Antonina foi fundada em devoção à Nossa Senhora do Pilar. A festa da padroeira, no mês de agosto, recebe milhares peregrinos e romeiros para as novenas, procissões e outras festividades que acontecem na Praça Coronel Macedo, no centro da cidade.
No centro também há diversos monumentos relacionados ao ciclo da erva-mate, como o coreto, o chafariz, o busto de Getúlio Vargas e a Carta Testamento. Antonina guarda muitos outros conjuntos arquitetônicos em suas ruas estreitas, também cheios de história. Na Rua Doutor Carlos Gomes da Costa, está a Igreja de São Benedito, construída em 1924, que já serviu de refúgio de escravos.
No mesmo endereço, os visitantes encontram o Teatro Municipal, construído em 1906 e muito rico em adornos. Na Praça Carlos Cavalcanti, próximo à Estação Ferroviária, está a Igreja Bom Jesus de Saivá, tombada em 1970 pelo Patrimônio Histórico do Paraná. No setor histórico de Antonina, o turista pode conferir a arquitetura luso-brasileira e eclética nos sobrados, ruínas e calçadas de pedra.
A Ponta da Pita, formação rochosa que avança para a baía, é um dos locais que vai reunir boa parte dos shows do festival. No verão é um lugar ótimo para banhos e pescarias, além da prática de esportes náuticos.
O bairro Laranjeiras tem dois atrativos importantes. O primeiro é a Fonte da Carioca, que abasteceu a cidade de água de 1867 a 1930, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1969. O segundo é a Fonte da Laranjeira, com caminho de paralelepípedos em meio à densa vegetação, situada no início da trilha que leva ao Mirante da Pedra, com uma bela vista da cidade.
Como chegar
Existem três formas de chegar a Antonina: de carro pela BR 277, seguindo pela PR 408, ou pela estrada da Graciosa, famosa pelas curvas e paisagem bucólica – siga pela BR 116 e, no Portal da Graciosa, vá pela PR 410. A viagem de ônibus é feita pela empresa Graciosa e custa R$ 29,81. Caso queira viver uma experiência bem turística, há a opção da viagem de trem até Morretes. De lá, o turista deve pegar outro transporte até Antonina. As reservas e horários de partida dos trens podem ser feitas na página da Serra Verde Express. Os valores partem de R$ 119 + taxas.
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