O Brasil possui o 16º passaporte mais poderoso do mundo, posição que divide com a Argentina na lista elaborada pelo site Passport Index. A classificação leva em conta a quantidade de países que dão acesso a brasileiros sem a necessidade de visto. Os dois países sul-americanos empatados conseguem visitar 153 nações diferentes sem a permissão.
Em primeiro lugar no levantamento encontram-se os passaportes suecos e alemães, que permitem que seus detentores viajem para 158 países sem precisarem tirar o visto. Logo abaixo, Finlândia, França, Suíça, Espanha e Reino Unido ocupam a segunda colocação, com o passe livre para 157 países. Na mesma plataforma, o Afeganistão aparece como último colocado, com acesso liberado para apenas 24 países.
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O índice permite que o usuário utilize filtros para selecionar os passaportes. É possível ordená-los pelo ranking individual, global, por região e por cores e, ainda, ler conteúdos sobre tecnologia, design e segurança dos documentos.
A aba “compare” possibilita a seleção de até quatro passaportes diferentes para comparação, e mostra uma tabela com todos os países do mundo e suas especificidades de visto para cada nacionalidade. Também é possível filtrar por destino de viagem.
Receptividade
Em outra categoria da plataforma, o Welcoming Rank, é possível visualizar uma lista dos países que recebem o maior número de nacionalidades diferentes sem precisar de visto. O país mais receptível é o Burundi, que recebe 198 países de forma livre.
No lado contrário, o Afeganistão continua na última posição e, ao lado da Somália e do Turquemenistão, não aceita nenhum visitante internacional sem autorização prévia.
Em termos de receptividade, o Brasil encontra-se na 48ª colocação, aceitando 89 nacionalidades diferentes sem o visto. A plataforma não diz, porém, quais são os países que podem entrar livremente pelos países, e nem quais precisam de autorização.
O Passport Index é uma iniciativa da Arton Capital, empresa multinacional de consultoria financeira. De acordo com o site, a plataforma foi criada com o objetivo de informar e educar pessoas sobre as possibilidades de mobilidade e encorajar discussões sobre políticas exteriores, filantropia e segurança pública.
Colaborou: Cecília Tümler
