Turismo

Embarque remoto de clientes com deficiência física já é feito por rampa em alguns voos da Gol

Redação
30/09/2016 14:00
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(Crédito: Divulgação)

O embarque remoto em aviões – ou seja, quando a aeronave não está posicionada ao lado da ponte de embarque, o finger – sempre foi um obstáculo para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, gerando inclusive situações constrangedora. No ano passado, por exemplo, uma cadeirante teve que se arrastar escada acima para embarcar num voo da companhia em Foz de Iguaçu.
Pensando nisso, a Gol inaugurou duas rampas de acesso ao avião, uma no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outra no Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Elas são acopladas à porta do avião de forma semelhante às escadas já utilizadas, dispensando o uso do chamado ambulift, veículo com plataforma elevatória geralmente utilizado para levar os clientes com deficiência à porta do avião e disponibilizado pela Infraero. O equipamento conta ainda com cobertura e iluminação (abastecida com energia solar).
As rampas estão sendo utilizadas desde o início dos Jogos Paralímpicos e devem ter funcionamento permanente. A companhia informou por meio da assessoria de imprensa que pretende adotar o equipamento em outros aeroportos, mas que ainda está estudando quantas rampas serão usadas e em que aeroportos elas ficarão.