Turismo

Mãe é obrigada a descartar leite materno congelado antes de embarcar em avião

Redação
19/12/2017 11:38
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(Foto: Wikimedia Commons)

Pouco antes de embarcarem em um voo da companhia American Airlines, a norte-americana Sara Salow, ao lado do marido e do filho, foram notificados por uma atendente de que não poderiam entrar no avião com a quantidade de bagagens que carregavam, especialmente a bolsa térmica onde estavam oito pacotes de leite materno congelado. A família precisaria pagar uma taxa de US$ 150, ou R$ 490, ou deixar a bagagem para trás.
Sara, conforme noticiou o canal norte-americano ABC15, imediatamente reclamou da taxa e informou que havia entrado em contato com a companhia sobre as bagagens. Ela tinha dúvidas se a bolsa térmica e o leite materno eram permitidos, e foi informada de que não havia problema nenhum – e não traria nenhum custo a mais. A família viajava da cidade de Boston para Phoenix, nos Estados Unidos, pela classe econômica,  que limita a quantidade de itens que podem ser levados por passageiro.
(Foto: reprodução entrevista ao canal norte-americano ABC15)
(Foto: reprodução entrevista ao canal norte-americano ABC15)
Além da bolsa térmica, a família carregava um carrinho para o bebê de 1 ano e 1 mês, uma sacola de fraldas e uma mochila pequena. Nenhum dos outros itens causou qualquer problema, nem mesmo o carrinho infantil. No site da companhia aérea, os itens que a família carregava não contam como bagagens de mão e deveriam ser levados sem qualquer problema, assim como cadeirinhas para crianças e aparelhos médicos ou de mobilidade.
Depois de notificados da taxa, a família preferiu deixar a bolsa térmica (que tinha um custo estimado de US$ 50) para trás e não pagou o valor imposto pela companhia. “Nós estávamos com muita raiva. Eu imediatamente comecei a chorar. Foi humilhante. Eles diziam que era por causa da passagem econômica; a sensação foi degradante”, disse a mãe ao canal ABC15.
Companhia aérea diz que vai melhorar atendimento
Em um comunicado à imprensa, a companhia aérea informou que os atendentes deveriam ter permitido o embarque dos passageiros com o leite materno, e pediram desculpas pelo erro. “Nós reforçamos a nossa política com os membros do nosso time”, reforça a companhia em declaração.
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