Turismo

Escondida em um bairro de Curitiba, a Pista do Guabi reúne quem gosta de velocidade

Marina Mori
26/08/2017 13:44
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Para maior segurança, é recomendado usar capacetes, cotoveleiras e joelheiras ao pilotar carrinho de rolimã ou andar de skate.

Praça Abílio de Abreu, no Guabirotuba, reúne pessoas de todas as idades, em especial jovens que procuram o lugar perfeito para andar de skate e carrinho de rolimã. Localizada em uma região residencial do bairro – próximo à Avenida das Torres –, a Pista do Guabi, como é  chamada, é uma alternativa mais tranquila ao disputado Parque São Lourenço, que fica perto da Pedreira Paulo Leminski e é referência para os esportistas.
A pista tem cerca de 250 metros de comprimento e segue em formato de “S” do topo da praça, de onde se vê boa parte da cidade, até a base. Na área de baixo, há duas canchas de areia e uma academia ao ar livre. Ao redor da pista, a extensão do gramado é longa. Nos dias de sol, amigos e famílias se reúnem para aproveitar o espaço público com piqueniques e animais de estimação
Em família
Todos os sábados antes da aula de inglês, a pequena Thais Medeiros, de 5 anos, passa bons minutos junto com o pai, o analista de sistemas Joel Medeiros, 30, em cima de um carrinho de rolimã na Pista do Guabi. Enérgica, ela não para. Assim que os dois chegam ao fim do trecho, a garota segue prontamente para mais uma rodada de velocidade.
Para o pai, os momentos com a filha na pista do Guabi são nostálgicos. “É um jeito bom de relembrar a infância”, afirma. Antes do carrinho de rolimã, os dois se aventuravam de skate na praça. Foto: Marina Mori / Gazeta do Povo
Para o pai, os momentos com a filha na pista do Guabi são nostálgicos. “É um jeito bom de relembrar a infância”, afirma. Antes do carrinho de rolimã, os dois se aventuravam de skate na praça. Foto: Marina Mori / Gazeta do Povo
E o público da Pista do Guabi não se restringe apenas aos moradores da região. Daniel da Silva Ferreira, 42, presidente da Organização dos Rapazes da Igreja Mórmon, veio da Vila Perneta, em Pinhais, com 12 garotos e oito carrinhos de rolimã. “Eles gostam de brincadeiras radicais, então esse lugar é perfeito”, afirma.
Tamanha foi a aventura, restaram apenas quatro carrinhos funcionando. “Da próxima vez vamos construir modelos mais resistentes”, diz Ferreira.
Da esquerda para a direita: Guilherme de Freitas Furini, 14, Gabriel Jorge de Souza Santana, 18, e Kelven Pereira da Anunciação, 17. Os jovens vieram no grupo da igreja, de Pinhais, para aproveitar o sábado de sol na Pista do Guabi. Foto: Marina Mori / Gazeta do Povo
Da esquerda para a direita: Guilherme de Freitas Furini, 14, Gabriel Jorge de Souza Santana, 18, e Kelven Pereira da Anunciação, 17. Os jovens vieram no grupo da igreja, de Pinhais, para aproveitar o sábado de sol na Pista do Guabi. Foto: Marina Mori / Gazeta do Povo
Além do rolimã
O estudante de engenharia mecânica Carlos Eduardo Valaski, de 18 anos, marca presença na pista com outro “veículo”. Desenvolvido durante o primeiro semestre do curso, seu trike é uma espécie de triciclo feito a partir de uma bicicleta infantil, um banco de plástico e duas rodas traseiras encapadas com canos de PVC. “É para aumentar a velocidade e fazer com que derrape mais”, explica.
Carlos descobriu a Praça Abílio de Abreu há alguns anos, quando era adepto do longboard. Desde então, arrisca umas manobras nos fins de semana de tempo bom. Foto: Marina Mori / Gazeta do Povo
Carlos descobriu a Praça Abílio de Abreu há alguns anos, quando era adepto do longboard. Desde então, arrisca umas manobras nos fins de semana de tempo bom. Foto: Marina Mori / Gazeta do Povo
O trike, criado pelo estudante, na pista. Foto: Marina Mori / Gazeta do Povo
O trike, criado pelo estudante, na pista. Foto: Marina Mori / Gazeta do Povo
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