Turismo

Por R$ 10 é possível conhecer a Reserva Salto Morato, Patrimônio da Humanidade

Redação
21/01/2017 11:00
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Cachoeira de 100 m de altura e árvore centenária são algumas das atrações da área de 2,2 mil hectares. Foto: Adrian Moss/divulgação

Com uma cachoeira de 100 metros e uma área de 2,2 mil hectares, a Reserva Natural Salto Morato, no litoral norte do Paraná, é uma opção para quem quer ficar perto da natureza sem se afastar muito de Curitiba. Localizada a 163 km da capital,  a Unidade de Conservação (UC) é mantida pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza desde 1994 e, em 1999, foi reconhecida pela Unesco como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade.
Logo na entrada, o visitante recebe instruções sobre como conhecer e se comportar na reserva para manter a conservação. Foto: divulgação.
Logo na entrada, o visitante recebe instruções sobre como conhecer e se comportar na reserva para manter a conservação. Foto: divulgação.
São 2.253 hectares que integram a maior área contínua de Mata Atlântica no país, com expressiva concentração de espécies de aves que ocorrem apenas nesse bioma, sendo várias delas ameaçadas de extinção. A atração principal é o Salto Morato, cachoeira com uma queda mais de 100 metros de altura.
Na reserva é possível encontrar 646 espécies vegetais, 93 espécies de mamíferos, 325 espécies de aves, 36 espécies de répteis, 61 espécies de anfíbios e 55 espécies de peixes. Para conhecer tudo isso, basta pagar a entrada de R$ 10 (ou R$ 5) e seguir as regras de conservação do local.
Logo na chegada, o visitante tem acesso a um material interativo com painéis, fixos e giratórios, maquete e vídeo. Em seguida, é direcionado à trilha principal e atravessa uma ponte-pênsil no meio da mata, que dá acesso a dois caminhos: a Trilha da Figueira e a Trilha do Salto.
A primeira tem 5,3 km no total, que dura cerca de duas horas, e leva a uma figueira centenária que projeta as raízes como uma ponte natural, em formato de arco, sobre o Rio do Engenho.
FIgueira centenária é uma das atrações do local. Foto: Adrian Moss/divulgação
FIgueira centenária é uma das atrações do local. Foto: Adrian Moss/divulgação
Já a Trilha do Salto tem 3 km, podendo ser percorrida em cerca de uma hora de caminhada, e leva à cachoeira. O caminho tem acesso fácil, sinalização, placas interpretativas e banheiros. Há um local para banho autorizado um pouco antes da cachoeira, onde o rio forma um aquário natural a partir da água gelada que desce da serra. Lambaris e limpa-fundos podem ser facilmente vistos com máscara de mergulho.
Quem quiser pode aproveitar os quiosques para alimentação e interação com familiares e amigos. São quatro quiosques, sendo que cada um comporta até dez pessoas, equipados com churrasqueira, grelha, pia, bancos e mesas.
Como chegar
Saindo de Curitiba, há dois caminhos: pela histórica Estrada da Graciosa (PR 410) e via BR-277. Um pouco antes de Antonina, entre na PR 340, e siga até o trevo com a PR 405, a estrada de terra que leva a Guaraqueçaba.
Caso queira ir de ônibus, é possível pegar um da Viação Graciosa na Rodoviária de Curitiba. Atente para o horário, todos os dias às 6h45. É preciso descer no cruzamento da PR 405 com a Estrada do Morato e andar mais 4 quilômetros.
Outra opção é pegar um barco em Paranaguá até Guaraqueçaba. O percurso dura cerca de duas horas e meia e, chegando ao destino final, deve-se pegar um táxi para percorrer os 18,5 quilômetros até a reserva.
Serviço
Entrada: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia).
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira das 08h30 às 17h30 (última entrada às 16h).
Mais informações no site da reserva.