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Medida diminui para três dia o prazo de emissão dos vistos. Na foto, Yoshie, descendente de japoneses, usando trajes típicos durante a visita do príncipe do Japão a Curitiba, em 2015. Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Medida diminui para três dia o prazo de emissão dos vistos. Na foto, Yoshie, descendente de japoneses, usando trajes típicos durante a visita do príncipe do Japão a Curitiba, em 2015. Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo| Foto: Gazeta do Povo

Já está em vigor o novo processo para o pedido de visto brasileiro pelos japoneses. O visto eletrônico diminui o prazo para a emissão do visto de 40 para três dias. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), medidas como essa podem atrair até 25% mais turistas das nacionalidades beneficiadas.

De acordo com o Ministério do Turismo (MTur), o número de japoneses visitando o Brasil foi de quase 80 mil no ano passado. Suas viagens injetaram US$ 81,3 milhões na economia brasileira, ainda conforme informações do Ministério. Assim, considerando-se a projeção da OMT, a expectativa é de que a facilitação no método de solicitação e emissão do visto permita a vinda de mais 20 mil turistas do Japão.

O número deve chegar, portanto, aos 100 mil até o fim do ano, o que significaria uma receita de US$ 101,6 milhões. Os japoneses são os segundos a se beneficiar do método facilitado de solicitação e emissão do visto para o Brasil. Desde novembro, os australianos já podem fazer seus pedidos e receber o documento, tudo online, via aplicativo.

Canadá e Estados Unidos também já têm acesso ao novo sistema de vistos eletrônicos. Como informou o Ministério, esses quatro países foram escolhidos “por serem importantes emissores de turistas com alto poder aquisitivo. Apesar de estudar a expansão da medida para outros países, o Ministério do Turismo trabalha atualmente para a divulgar a medida nos quatro países escolhidos inicialmente”. O visto eletrônico só é válido para turismo de lazer ou negócios.

Ainda segundo o MTur, os destinos mais procurados pelos japoneses interessados em fazer negócios foram Rio de Janeiro (41,2%), São Paulo (38,7%) e Campinas (4%). Quem vem do Japão para passear, por sua vez, prefere Foz do Iguaçu (70,5%), Rio de Janeiro (38,6%) e São Paulo (30%).

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