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Encontros da Sociedade Parkinsoniana de Medianeira viram referência na região
| Foto: Freepik

Logo à entrada da Associação Medianeirense de Portadores de Parkinson (AMPP), a placa de boas-vindas dá o tom do trabalho desenvolvido pela Instituição: ser um “Parkinson de diversões”. O que diz muito sobre sua missão e valores, que buscam garantir qualidade de vida e inclusão aos portadores de Parkinson, uma doença neurodegenerativa, que atinge hoje mais de 1% da população mundial e que, só no Brasil, acomete, aproximadamente, 200 mil pessoas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“É uma estatística cruel, e o objetivo da AMPP é atender a uma população praticamente invisível e desassistida por políticas públicas especializadas” – destaca Sônia Pavan, secretária-executiva da entidade.

Em 2019, a Associação foi uma das vencedoras do 1º Prêmio Impulso de Boas Práticas do Terceiro Setor, do Instituto GRPCOM, na categoria “gestão estratégica”, graças aos encontros semanais promovidos em sua sede para portadores de Parkinson e seus cuidadores. O espaço, pensado como um local de encontro, troca de ideias – e, principalmente, de aconchego para a comunidade – atende hoje a 70 parkinsonianos. Além dos momentos de descontração, com bingos, encontros musicais e tardes de chá, a Instituição possui também convênios com médicos especialistas (incluindo neurologistas, cardiologistas e psicólogos), com descontos de 50% nas consultas para os associados. A intenção, segundo Sônia, é tornar esses atendimentos gratuitos.

“Nossa instituição está com algumas dificuldades financeiras no momento e não conseguimos, ainda, uma parceria palpável para que isso seja possível. Um de nossos maiores objetivos é oferecer consultas sem custo nenhum e, ainda, ampliar nossos atendimentos para 100% dos parkinsonianos da região”.

Apesar das dificuldades, a AMPP segue promovendo seus encontros e procurando parceiros para a continuidade de suas atividades, que contam ainda com momentos de educação sobre o papel cidadão na sociedade, a busca de autonomia e o protagonismo do parkinsoniano.

“Quando a gente nota a melhora na capacidade de socialização e na qualidade de vida dessas pessoas, a gente confirma que estamos no caminho certo” – finaliza.

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