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O mercado de grãos fechou a última semana com um rally de alta na Bolsa de Chicago, acompanhando a melhora dos mercados financeiros internacionais. A soja liderou os ganhos, emplacando a terceira alta consecutiva depois de recuar ao nível mais baixo desde 2009 no início desta semana. Os preços da oleaginosa reagiram com altas de dois dígitos a um acordo fechado entre China e Estados Unidos no dia anterior, após o encerramento do pregão. O negócio, um dos maiores já registrados em um único dia, envolve a compra de 13,2 milhões de toneladas por US$ 5,3 bilhões. A notícia trouxe a expectativa de recuperação na demanda pela oleaginosa norte-americana, que, devido à valorização do dólar vinha perdendo competitividade no mercado internacional.

Na última sexta-feira, os mercados acionários subiriam em todo o mundo após um discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na quinta-feira, no qual ela sugeriu que a economia dos EUA já teria se recuperado o suficiente para suportar um aumento da taxa de juro no final deste ano. Os preços da soja haviam sido rebaixados ao mais baixo nível em seis anos no início de setembro, depois que o Fed anunciou que iria adiar a um aumento da taxa, apontando para uma economia mundial ainda frágil, o que poderia levar à redução na procura por grãos norte-americanos.

US$ 8,8925por bushel foi a cotação de fechamento do contrato novembro/15 da soja na Bolsa de Chicago ontem, com valorização de 22 pontos na semana. No pit vizinho do milho, principais vencimentos ficaram acima de US$ 4/bushel.

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