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O relatório mensal de oferta e demanda divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu mais uma vez os estoques norte-americanos de soja, tanto da safra velha (2010/11) como da temporada que está começando no país (2012/13). Segundo o órgão, as reservas do ciclo passado vão terminar em 4,8 milhões toneladas, contra 5,7 milhões de toneladas que restaram no ano anterior. O volume projetado é suficiente para suprir em cerca de 20 dias o consumo da commodity nos Estados Unidos, nível considerado baixo. Para a safra atual, os estoques finais também foram ligeiramente reduzidos, de 3,9 milhões de toneladas em maio para 3,8 milhões de toneladas. Isso porque o consumo interno do país deve ficar praticamente estável, conforme o USDA.

A redução das sobras de soja no país, que é o maior produtor e exportador mundial do grão, é resultado da previsão de aumento de importação de soja por parte da China. O USDA calcula que o país asiático vai comprar 57 milhões de toneladas da oleaginosa até o final do ano-comercial corrente. No mês passado, a estimativa era de 56 milhões de toneladas. Maior parte desse volume será fornecido pelos norte-americanos.

Para o Brasil, o órgão revisou para cima a colheita tanto da soja como do milho. O maior incremento é observado no quadro do cereal, que deve render 69 milhões de toneladas, considerando as safras de verão e inverno, 7 milhões de toneladas a mais do que o projetado há dois meses. A estimativa de produção da oleaginosa ficou em 65,5 milhões de toneladas – 500 mil a mais do que no mes passado.

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