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A intervenção governamental no mercado do trigo, que nos últimos anos ‘salvou’ as vendas dos agricultores, desta vez, está atrapalhando os negócios do campo. Em plena época de retirada do cereal nos principais estados produtores – o Paraná é o segundo maior do país e colheu menos da metade da área plantada até o momento –, o governo anunciou que vai vender parte dos estoques públicos através de leilões, abrindo uma competição entre o produto estocado e o que está saindo das lavouras.

Nessas operações, a indústria tem a oportunidade de comprar o produto ao preço mínimo, que no Sul é de R$ 22,69 por saca de 60 quilos. Ao fazer isso, o governo deprecia o trigo, que atualmente vale mais de R$ 30 por saca no Paraná, segundo levantamento da Secretaria Estadual de Agricultura (Seab).

A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) alega que os leilões podem prejudicar as vendas e também a renda dos agricultores paranaenses. A entidade enviou à Brasília um pedido de suspensão imediata dos leilões. O próximo está marcado para o dia 26, conforme a agenda do Mapa, quando o governo disponibilizará 51,7 mil toneladas do cereal ao mercado.

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